Jack Sparrow
Quando vi que era Angélica, ainda com sua beleza enaltecida, questionei ironicamente o motivo dela estar aqui.
-Pois é capitão Sparrow...quanto tempo não nos vemos não é mesmo? Quanta ironia do destino! (Falou com desdém) mas...não te salvei do molusco rabugento à toa, vim pois há algo, ou melhor uma missão importante, e creio que não poderá recusar, seria muito covarde de sua parte meu querido.
Mas...que mulher louca! O que ela estava querendo dizer com aquilo? Que missão é essa? Será mais problemas?
Angélica deu meia volta e abaixou-se próxima a proa do navio, onde estava um pequeno ser em volto em panos. A olhei confuso e ela sorriu de lado, como alguém que quisesse provocar.
-Aqui está capitão Sparrow, esta é a pequena Helena Sparrow, ou seja a sua filhinha...e você como pai agora terá a responsabilidade de cuidá-la, já que você é o pai.
-O que?? Criança??? Não posso! Err...não me lembro de termos...
-Você estava bêbado Sparrow! Boa sorte, segure-a e cuide bem da nossa filha, não tenho condições de cuidar dela agora, quando puder, virei visitar.
Ela mal esperou eu raciocinar tudo que estava acontecendo e já foi logo jogando a criança em meus braços! Detestei aquilo, sou um pirata, não posso cuidar de uma criança agora, na verdade nunca esteve em meus planos ter filhos.
-Ahh, que gracinha!!! Exclama Gibbs todo emocionado ao ver a menina em meus braços.
-Não podemos ficar com ela! (Reclamei)
-Ah capitão, ela parece ser tão fofa e...
-Você sabe que pode dar azar mulher no navio não sabe?
-Sparrow...isto são apenas mitos, não há nada demais, vamos cuidar dessa piratinha...
Revirei os olhos e deixei a criança no colo de Gibbs. Ele a levou para a proa e ficou mimando o restante da tarde. Estávamos quase chegando em Tortuga. Como? Como poderia eu cuidar dessa menina? Não sei se serei bom nisso. Nasci para navegar, desbravar o meu amado horizonte, não para... cuidar disso aí!
Scrum se aproximou empolgado, e me parabenizou pela novidade um tanto desagradável. -Parabéns capitão, pela nova e pequena tripulante (falou com empolgação.Diferente de mim, que estou mais confuso que não posso! Até que, ao abrir a velha bússola que não apontava o Norte, lembrei-me de quando naveguei pela primeira vez em meu amado Pérola)
Ele me olhou confuso, e me questionou se eu estava bem. -Capitão?? Não está feliz? Você parece um pouco...
-Vamos!!! Exclamei, chegamos a Tortuga, vamos esquecer tudo isso...e nos divertir um pouco...
-Mas onde deixaremos a menina, Sparrow?
-Não se preocupe Mestre Gibbs! Ela ficará bem, coloque-a na proa e vamos...
Com muita dificuldade, Gibbs aceitou em deixar Helena sozinha no navio, e então seguimos para a preciosa cidade.
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A filha do capitão Jack Sparrow
AdventureComo de costume, Jack Sparrow e sua tripulação enfrentam águas perigosas, porém a aparição de uma mulher irá virar a sua vida de ponta a cabeça, mudando-a repentinamente.