Não posso...absolutamente não

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Jack Sparrow

Me levantei, e guiando o navio,fui virando o Timão, e por enfim conseguimos nos afastar da tempestade.

Estávamos a caminho da Turquísia, e nisso, já havia amanhecido, até que sinto falta de algo. O navio estava muito quieto. -Mestre Gibbs! Onde está aquilo...digo, a menina? (Questiono desconfiado pois o silêncio era ensurdecedor) -Não sei capitão, quando voltamos de Tortuga, ela já não estava, procurei em toda parte e nada.

-Como assim? (Estranhamente, senti falta da menina, só não queria admitir) -Tudo bem, deve ser melhor assim...(disse isso apenas para não dar o braço a torcer, pois na verdade estava morrendo de saudades da minha Helena, e o forte aperto no peito deve ter sido um aviso, ou um sinal de que algo estava para acontecer) -Vamos procurá-la, e traremos de volta, não se preocupe Mestre Gibbs.

"A cada rota que tomávamos era maior a preocupação pela minha filha"

Até que, deixando o navio guiar-se pelo movimento do forte vento, decidi deixar Gibbs responsável pela rota. Desci até a proa para descansar, e me recuperar dos últimos acontecimentos. Ainda faltava muito tempo para chegarmos aos oceanos da Turquísia. Peguei uma garrafa de rum, e deitei-me numa rede velha e encardida que lá havia. Estranhamente, desceu uma lágrima teimosa dos meus olhos, disfarcei, mas não pude contê-las. -Que droga! Murmurei, enquanto dava uma golada no rum.

Horas depois...

-Chegamos!! Acordei com uma voz empolgada, após uma longa tarde de sono e claro o meu amado rum. -O que?! Digo onde estamos? Levantei-me segurando em umas madeiras velhas, cambaleando de um lado a outro, colocando a mão na testa tentando entender tudo o que estava acontecendo. Gibbs olhou-me rindo, como se uma novidade acabara de acontecer. -Veja capitão, já estamos navegando sob os mares de Turquísia!

A filha do capitão Jack SparrowWhere stories live. Discover now