A filha do capitão Jack Sparrow

Seria sorte?

    John me colocou em seu cavalo, e me levou para o estabelecimento que havia ali perto e me disse para descansar que tudo iria se ajeitar conforme deveria. A moça veio, e com uns panos molhados, colocou sobre a minha testa. -Descanse minha querida, não foi nada grave, não se preocupe! Logo após, Joanna, uma freira moça, me trouxe maçãs e leite para que eu pudesse saciar a minha fome. Comi, e me senti aliviada. Tentei repousar e não fazer mais nenhum esforço.

...

   Ao acordar, já no entardecer, ao pôr do sol, ouço passos vindo em minha  direção. Era John, o rapaz que me salvou das mãos daquele maldito. -Olá, minha querida! Como se sente? Ainda está com muita dor? (Disse ele acariciando as minhas mãos) Ainda com a cabeça um pouco doída, olhei em seus olhos e pedi que não se preocupasse comigo. Pois estava em ótimas mãos. -Boas notícias! (Disse ele empolgado) Aquele safado não honrou com sua farda e foi torturado até a morte! (Aquela notícia, apesar daquele homem ter feito o que fez comigo, jamais poderia imaginar que sentiria pena, mas, é como diz o ditado, que cada um colhe o que planta.)
Seus olhos eram tão azuis. Seus cabelos tão sedosos como crina de égua nobre me levavam ao delírio. Pois o achava simplesmente o homem "perfeito". De repente acabei sentindo o que não era para sentir. Em minha mente "debilitada" veio os pensamentos apaixonantes de estarmos casados com pequenos filhos. Pois sinto que metade de mim não é uma pirata, mas temia por ele por ser um nobre. Um romance errado, poderia levá-lo a forca, independentemente de seu cargo. Ficamos nos entre olhando por um tempo, ele acariciando o meu rosto e meus cabelos, prometeu-me que retornaria o mais breve possível. E que logo traria uma surpresa para mim. Ao se despedir, John me surpreendeu com um beijo doce em meus lábios. Eu amei. Porém fiquei sem palavras. Meu coração aqueceu de tal forma que mil palavras seriam insuficientes para descrever.