Trabalho policial

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Desligo a ligação, e estou dirigindo a caminho do trabalho porém, meu celular começa a vibrar sem parar, depois uma ligação, é o meu capitão, então atendo imediatamente.

Alan: Capitão Warner, o que houve?

C. Warner: Bloomgate, está acontecendo um roubo no banco da cidade com reféns, vá para lá agora, o esquadrão já está a caminho com os equipamentos, nos encontre lá.

Alan: Ok.

Mudo de rota e vou o mais rápido possível para o banco, é o único da cidade então não é difícil encontrar. Quando chego, o lugar está repleto de civis ao redor, todos curiosos. Desço do carro e antes de alcançar minha equipe me dirijo a multidão.

— Se afastem! Se afastem, agora! — brado. E a multidão começa a dar passos para trás. — Está é uma cena de crime e não quero que nenhum de vocês se machuquem, para trás. — grito e faço gestos com as mãos e eles obedecem.

Tem várias viaturas polícias aqui, vejo a equipe e vou até eles que me cumprimentam de cabeça, pego e visto o colete a prova de balas e vou até o capitão.

— O que aconteceu? — pergunto.

— Pelo que sabemos são 4 bandidos e 7 reféns. — responde ele.

— Já quiseram negociar?

— Ainda não. Estava pensando em você assumir este caso, se der tudo certo, seria um bônus para a sua transferência.

— Sim, senhor. — acato a sua ordem, faço qualquer coisa para sair dessa cidade e ser transferido.

Então, troco a palavra detetive no meu colete pelo de negociador, gostei. Alguns minutos depois, e conseguir verificar se eles estão em contato para podermos começar a conversar, antes de qualquer coisa respiro fundo.

Sei que quero muito ser transferido, mas estou lidando com vidas, eu tenho que salvar a vida de todos, para que tenham uma chance de ver suas famílias de novo.

— Você vai conseguir, é o melhor. — Miles me apoia apertando meu ombro.

Vou até o carro onde fizeram como uma estação de comunicação, pego o rádio e aperto o botão para que eles possam me ouvir falar.

— Senhores, bom dia, sou o detetive Alan Bloomgate, gostaria de saber quem está no comando aí? — alguns segundos se passam e nada de respostas.

— Olá, Alan, pode me chamar de King. Eu estou no comando.

— Mas temos uma senhora no recinto também e me senti ofendida por não ser cumprimentada.

— Shhh...

Olho para o capitão, ótimo, já sabemos que são 3 homens e uma mulher. E que ela não deveria ter dito nada. É bom e ruim quando se tem conflito entre os parceiros, o bom é que é muito fácil mexer com a cabeça deles e fazerem se entregar, o ruim é imprevisibilidade.

— E como me refiro a senhorita?

— É senhora, pode me chamar de Queen. Como a banda. — King e Queen provavelmente são um casal, ninguém comete um roubo grande assim achando que serão pegos, percebo que ambos me chamaram de Alan, não de detetive ou Bloomgate, ambos tem codinomes de alto escalão, logo eles não demonstraram respeito, pode ser difícil.

— Está confortável senhora Queen? Precisam de algo? — não posso ser lento em fazer isso, por isso possibilita rotas de fuga.

— Estou, obrigada, mas queremos água e algo para comer, por favor, sei que isso vai demorar, Alan.

— É claro que sim, mas você sabe, tudo nessa vida é uma troca e nada vem de graça.

— Onde quer chegar? — responde ela ficando impaciente.

Sempre foi ela - DuskwoodWhere stories live. Discover now