Bem-vinda ao lar, querida

103 9 9
                                    

Algumas semana depois, Maria e eu estamos procurando casas para morar, ela não quis se mudar para o meu apartamento e nem eu para o dela, ela queria algo que fosse nosso.

Porém, já estamos olhando casas a semanas e ela não consegue gostar de nenhuma, ela sempre acha um defeito em alguma, mesmo que a casa seja perfeita, olhamos tanto em Manhattan, tanto no Brooklyn, mas nada a agrada, sugeri mudarmos para outros bairros, mas a teimosa não quer.

Mais um dia de visitas se passou, estamos em praticamente entre Manhattan e Brooklyn, quase na dívida dos bairros, quando o corretor de imóveis, já está entediado e acha que vai ser mais um não, mesmo assim Maria quer ver a casa que ele tem a mostrar.

Chegamos e paramos na frente da casa que mais parece um condomínio, geminada, o corretor nos diz que tem isolamento acústico, o que nos deixa aliviados já que Maria toca teclado e canta, de vez em quando.

— Nossa, parece a casa da Carrie Bradshaw antes dela ir morar com o Big. — comenta Maria.

— Não entendi nada do que você disse. — respondo.

— Você não tem cultura. — ela debocha e nós rimos.

A casa tem alguns degraus, portas duplas com detalhes em dourado, fachada bege, quando entramos o corretor nos diz que ela foi reformada recentemente, ela é toda cinza claro com luzes quentes o que trás um ar de aconchego, já está mobiliada, eletrodomésticos novos e modernos.

— Quer ver o closet, senhorita Miller? — o corretor Louis pergunta e me sinto incomodada por ele tê-la chamado assim mesmo esse sendo o nome dela, mordo a bochecha por dentro.

— Ela não se importa com o closet, pode nos mostrar o escritório? — respondo olhando para ela.

— Você me conhece tão bem. — diz ela sorrindo pra mim enquanto olhava a cor da cortina.

Então, Louis no encaminha para o escritório, ele disse que tem dois, o de baixo é meio modesto e pequeno, decoração simples, subimos as escadas e vamos para o outro escritório perto do quarto principal, e quando entramos eu sei que este é o lugar.

Este escritório tem estantes vazias do teto ao chão por quase todas as paredes, uma mesa de vidro moderna, cadeira branca que parece muito confortável, luz amarelada, e uma ótima visão lá de fora com uma janela enorme.

Olho para Maria que está sorrindo encantada, imaginando todos os seus livros naquele lugar, não sei como alguém pode ter tantos e nem vão caber todos, mas a maioria sim, de todos os lugares que vimos este foi o único que brilhou aos olhos dela. É este lugar, este lugar será nosso lar.

— Você gostou, senhorita Miller? — pergunta Louis.

Maria morde o lábio inferior tentando conter o sorriso e olha para mim, eu sorrio de volta para ela, porque ela é o meu mundo e faria de tudo para vê-la feliz.

— Bem-vinda ao lar, querida! — anúncio, quase que Louis bate palmas por finalmente escolhermos um lugar, e ela corre até mim e me abraça forte soltando gritinhos de alegria.

Depois de alguns dias, conseguimos nos mudar, Maria tem o triplo de coisas que eu e além de arrumar as minhas coisas, ajudei a arrumar as coisas dela e ainda assim, algumas tiveram que ficar para trás, então, resolvemos manter o apartamento dela para guardar tranqueiras.

Está quase tudo guardado e arrumado, Ethan passou aqui e nos deu uma ajuda, na verdade ele não parava de falar sobre seus casos de uma noite só fazendo Maria rir, e eu sou grato por isso porque amo o som de sua risada.

— Falta somente mais esta caixa! — anuncia ela apontando e sentando no sofá.

— Por que você não abre?

— Mas eu estou tão exausta. — comenta dramática com a mão na testa.

— Só falta essa e acabou, vamos, abra. — digo animado.

Ela se levanta, ou melhor se arrasta resmungando até a última caixa, ela abre e imediatamente um sorriso enorme aparece em rosto. É uma caixa cheia de girassóis, comprei para ela porque sabia que ela iria ficar cansada e reclamona pela mudança. Maria olha admirada com as mãos na boca para a caixa, depois toca algumas pétalas, vem até mim e se senta no meu colo no sofá.

— Eu te amo, detetive Bloomgate. — diz ela colocando os braços ao redor do meu pescoço.

— Eu te amo, Maria. Mais do que você possa imaginar. Você se lembra que disse que ia começar a me fazer surpresas também?

— Eu me lembro sim!

— Você se lembra? Isso me deixou surpreso!

— Eu disse que ia te surpreender, já está dando certo. — brinca ela.

Ela muda de posição do meu colo, coloca as duas pernas dobradas as meu redor, abraço seu corpo com força o pressionando contra o meu, e ela começa a cavalgar bem lentamente, meu pau ficando cada vez maior e mais duro, consigo sentir o calor entre as pernas dela, dou vários beijos em seu pescoço e mordo seu ombro de leve e um gemido escapa por sua garganta.

Passo as mãos por seu corpo, pelas costas e agarro sua bunda e ela joga a cabeça para trás, a deito no sofá, a beijo e ela morde meu lábio inferior, alcanço as barras de sua camiseta e a tiro a deixando apenas de sutiã, desabotoo o botão de sua calça jeans e a desliso pelas suas perna puxando sua calcinha junto, abro a suas pernas e me aproximo do seu clítoris o que a faz cócegas e ela ri me fazendo rir também.

Passo a língua devagar em seus clítoris e ouço sua respiração exasperada, ela coloca as mãos nos meus cabelos me pressionando, então, enfio um dedo em sua buceta molhada e ela arqueia as costas, a chupo um pouco mais e coloco outro dedo e ela geme alto, faço movimentos para dentro e para fora e a chupo com força, meu pau está latejando com seus gemidos. Faço movimentos mais rápidos com os dedos, enquanto Maria se contorce e geme.

— Alan... — consegue dizer entre os gemidos.

— Goza pra mim, linda. Vou te fazer gozar em cada cômodo dessa casa. — falo para ela e minha voz sai baixa e rouca. — Hoje.

Continuo com o ritmo rápido com meus dedos entrando e saindo enquanto chupo seu clítoris desesperadamente.

— Eu vou gozar. — diz ela choramingando, e poucos segundos depois consigo sentir ela totalmente encharcada. Tiro os dedos de dentro dela coloco eles na minha boca e chupo o seu gozo. — Ai. Meu. Deus. — Maria fala com seus olhos intensos e sorriso malicioso nos lábios.

— Próximo cômodo? — falo para ela sorrindo e ela se levanta e me beija.

Sempre foi ela - DuskwoodWhere stories live. Discover now