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- Amor, você não tá com fome? - Disse pra Sofia após a garota se sentar ao meu lado no sofá.

- Não, já comi. - Ela disse se deitando sobre mim, minhas mãos foram até os cabelos da garota e passaram a fazer leves carinhos.

- Posso te contar um coisa? - Disse atraindo o olhar de Sofia para mim. A garota concordou. - Eu me sinto diferente com você, um diferente bom.

- Fale mais, Vida. - Sofia disse se sentando ao meu lado novamente, minha garganta havia secado e meus batimentos estavam acelerados.

- Você me chamou de Vida. - Disse provavelmente com os olhos arregalados.

- Não gosta?

- Você pode me chamar do que quiser, Linda. - Disse e Sofia sorriu. - Você faz eu me senti assim, sabe? Você literalmente me chamou por um apelido diferente e eu quase derreti nos seus braços.

- Tá derretida por mim? - Sofia disse brincando e eu dei um leve empurrão na garota.

- Sofia, é sério. Tô tentando falar com você de uma coisa. - Disse e apoiei meu queixo em meu joelho. - Eu nunca me senti assim antes. - Confessei após um silêncio de ambas as partes, Sofia apenas aguardava para que eu continuasse. - Eu nunca me senti bem com alguém, nunca tive um envolvimento amoroso que me deixasse tão leve quanto você me deixa. - Disse e olhei pra ela. - Lembra que eu te disse que você merece coisas boas? Eu nunca tinha pensado que eu também merecia e você, Santino, foi a melhor coisa que poderia me acontecer - Disse envergonhada e Sofia me olhava sorrindo, a garota não tirava seus olhos dos meus. - Você me faz me sentir nas nuvens, você estar deitada ao meu lado faz com que a cama seja mais confortável, você chegar no ambiente deixa o ar menos pesado, você segurar minha mão faz com que eu me sinta segura, você lembrar do meu aniversário fez com que eu me sentisse acolhida e você fazer questão de me ter em sua vida faz eu me sentir importante pra você. - Meu coração estava saindo pra boca, eu não sei o motivo pelo qual comecei a falar, eu não sei a razão de querer expor meu coração para Sofia, mas era isso que eu estava fazendo.

- Você é impor...- Sofia dizia, mas eu a interrompi.

- Linda, espera, me deixe falar tudo antes que eu perca a coragem. - Ela apenas concordou com a cabeça e continuou me observando. - Quando eu pensava no futuro eu me via sozinha, sempre me questionei se era isso que eu queria, se era essa a vida que me esperava. Eu achava eu que não poderia ser boa para alguém querer ficar, claro que eu teria amigos, mas não alguém pra dividir o colchão, esfregar as costas, dar as mãos e dividir o sorvete. Não uma cara metade. - Eu não conseguia olhar pra garota, eu estava a cada segundo com mais medo de ter meu sentimento negado. - Mas você apareceu, fez com que eu ficasse caidinha por você e sumiu, Sofia, você não tem ideia de como eu fiquei com você na minha cabeça, você literalmente morava lá. Ainda mora pra falar a verdade.

Ouvi um riso da garota e senti um beijo sobre minha mão. Meu coração parecia ter aberto um sorriso.

- Eu não tô querendo dizer que a gente precisa casar e construir uma vida juntas, claro que se for isso que nos aguarda eu ficarei feliz, mas caso não seja tudo bem. - Disse e fazia carinho em sua mão que se unia a minha. - Quero dizer que você me mostrou uma visão diferente, você fez com que eu imaginasse um futuro contigo, você fez com que tudo que era certo em minha cabeça virasse de cabeça pra baixo. Você bagunçou tudo e depois concertou, você me mostrou que a vida pode ser sim uma bagunça, mas que nessa bagunça a gente encontra coisas valiosas e na bagunça da minha vida, Santino, eu encontrei você. - Disse e consegui olhar pra garota, ela tinha um sorriso imenso nos lábios e os olhos brilhando, era uma obra de arte.

- Acabou? - Ela disse e eu concordei, Sofia me beijou, a garota abraçou meu corpo e enfiou a cabeça em meu pescoço. - Maria Fernanda, como eu poderia imaginar que você com essa cara de brava e seu jeito charmoso iam me deixar tão apaixonada. - Sofia me olhava, sua mão fazia carinho em meu rosto. - Queria morar nos seus beijos e seus abraços, você é tão boa, tão linda, tão especial. - Sofia deixava beijinhos em meus lábios a cada característica. - Eu quero esfregar suas costas, dar as mãos, dividir o colchão e o sorvete, eu quero tudo com você, Meu Amor. - Sofia disse rindo e eu selei nossos lábios.

- A gente é a gente? - Disse e Sofia riu do meu modo de falar.

- Sim, a gente é a gente.

- Oficialmente?

- Sim, oficialmente meu coração é só seu. - Sofia tocou a ponta de meu nariz com o dedo e me puxou pra outro beijo. - Ele já é seu há um bom tempo, falando a verdade.

- Besta. - Disse a puxando para meu colo. - Sabe de uma coisa, acho que a gente deveria ir lá pro seu quarto. - Disse deixando beijinhos sobre o pescoço da garota.

- Pode me dizer o motivo?

- Você tirar essa roupa, eu fazer uma massagem nas suas costas, te encher de beijinhos, depois retribuir tudo que você fez no banheiro. - Disse e Sofia empurrou meu rosto.

- Sabia, idiota.

- Amor, você é irresistível. - Disse em seu ouvido, minhas mãos estava por dentro de sua camiseta e deixava a mostra que a garota vestia apenas uma calcinha na parte de baixo. - Você me deixa louca, sabia?

- Que bom, gosto quando você fica assim. - Sofia mordeu meu lábio inferior e eu engoli seco. - Passivinha.

- Você vai ver agora, Santino. - Disse me levantando com ela em meu colo e ela se agarrou em mim enquanto rua, fui até o quarto da garota e a coloquei na cama. Deixei beijos por seu pescoço e fui descendo, tirei sua camiseta sem enrolação, Sofia apenas me observava. - Caralho, como você consegue ser tão linda. - Disse observando a garota que apenas vestia uma calcinha branca.

- Tenho que ser linda pra ser sua mulher. - Ela disse encaixando duas pernas em minha cintura e se sentando na ponta da cama, nossos corpos estavam grudados, minhas mãos foram até a cintura de Sofia e a seguraram firme, meus lábios grudaram com os dela e nossas respirações eram ofegantes.

- Você vai me matar. - Disse me separando dela e a empurrando para deitar, meus beijos desceram para seus seios e as unhas cravavam em minha costas.

- Maria Fernanda. - Sofia me chamou e eu subi minha cabeça até nossos lábios se encontrarem. Meus dedos desceram sua barriga e chegaram em sua intimidade ainda coberta pela fino pano, mas já era perceptível a excitação da garota.

- Oi. - Disse a encarando com um sorriso no rosto.

- Linda. - Ela disse e eu entrei em sua calcinha, assim fazendo a garota apertar suas pernas em minha cintura com a ação inesperada. Os gemidos da garota pareciam melodia, eu poderia ficar a vida toda ouvindo que não reclamaria. Eu sentia a garota se contraindo e sabia que logo chegaria seu ápice. - Amor, você é muito linda. - Sofia disse segurando em minha nuca e eu sorri. A garota havia gozado e selou nossos lábios.

- Sou sua Linda. - Disse me deitando ao seu lado. Sofia e eu ficamos ali, conversando, rindo, vendo celular, até que a garota dormiu.

 Sofia e eu ficamos ali, conversando, rindo, vendo celular, até que a garota dormiu

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Olha Bela. - Sofia SantinoOnde histórias criam vida. Descubra agora