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Era dia quinze de novembro, Sofia havia me convidado para ir em uma viagem junto dela e de seus amigos. Não tinha motivos pra negar. E não, eu ainda não pedi Sofia em namoro.

Acabamos de chegar no nosso destino final, um resort em Recife, aproveitaríamos a piscina como nunca, já a praia era mais complexa, já que a mais próxima era alvo de tubarões durante essa época do ano.

- Não, eu não quero ouvir vocês fazendo nada. - Caick disse assim que entramos no quarto.

- Relaxa querido, Sofia não geme algo. - Disse dando um tapa nas costas dele e fazendo Duda rir.

- Acho que até o fim da viagem alguém desse quarto vai sair morto. - Duda disse se jogando em uma das camas de casal. - Acho que Caick e a Fernanda deveriam dividir a cama.

- Credo, vou pegar doença de gay. - Disse e ela riu comigo.

- Me ama menos. - Ele disse enquanto andava pelo quarto, Sofia entrou gravando e mostrando o quarto.

- A única que finge que trabalha. - Disse e ela concordou. - Vai me sustentar.

- Pode deixar. - Sofia disse e deixamos nossas malas em nossa parte. Nosso quarto era conjugado, dividíamos um banheiro e tínhamos livre acesso ao quarto de Duda e Caick. Eles haviam escolhido o lado que ficariam e desceram para aproveitar o final da janta do hotel. - Amor, vem cá. - Sofia disse enquanto eu estava na sacada observando as pessoas.

- Oi, diga Vida. - Disse parando na frente da garota que estava sentada na cama.

- Me dá um beijo. - Ela pediu e eu sorri, empurrei Santino um pouco para trás e subi em seu colo. Uni nossos lábios, Santino levou suas mãos até minha cintura, a garota me puxava pra perto, as minhas mãos estavam em seu pescoço.

Se sentir apaixonada era louco, não havia me sentido assim durante toda minha vida, todo beijo de Santino fazia com que eu quisesse outro, depois outro e outro.

Santino colocou a mão por dentro de meu shorts e apertou minha bunda.

- Não se anima, daqui a pouco os dois chegam. - Disse enquanto ela beijava meu pescoço.

- Não vão. - Sofia disse puxando minha camiseta pra cima. - Já ameacei eles pra demorarem lá.

- Tá sedenta assim? - Disse colocando minha mão sob sua blusa e alcançando seu seio. Um sorriso maldoso surgiu nos lábios da garota.

- Sim, você faz eu ficar assim. - Sofia disse distribuindo beijos por meu pescoço. - Acho que não vou aguentar todos esses dias dormindo com você.

- Por?

- Não vou querer dormir. - A garota disse rindo e eu a acompanhei.

- Idiota. - Disse puxando seu cabelo e fazendo-a olhar pra mim. - Eu faço você ficar bem relaxada e aí você dorme. - Disse e juntei nossos lábios. Sofia arranhou meu abdômen e foi descendo lentamente até chegar na barra de meu shorts.

A garota foi penetrando a mão dentro do mesmo e eu fechei meus olhos.

- Olha pra mim, Vida. - Sofia disse com os lábios perto dos meus, abri os olhos e nossos olhares se encontraram sem dificuldade. - Bem melhor. - A garota continuou deslizando a mão e a deixou por cima da calcinha.

- Para de graça. - Disse e Sofia beijou meu pescoço.

- Não, gosto de ver você nervosa assim. - Sofia disse e eu revirei os olhos e a empurrei, fazendo com que ela deitasse na cama. Passei a rebolar sobre seu dedo que movimentava-se lentamente. Uma de minhas mãos apertava o seio de Sofia e brincava com seu bico. - Vida, vem cá. - Sofia disse me puxando pela cintura, assim eu desci meu corpo e ela juntou nossos lábios, alguns gemidos afobados saiam.

- Linda, espera. - Disse ofegante e tirei sua mão de meu shorts, segurando-a e entrelaçando nossos dedos. Meus beijos desceram o pescoço de Santino e todo seu corpo, chegando a saia que a garota usava, as coxas de Sofia ganharam atenção e receberam beijos e lambidas.

Minha mão entrou sob o tecido e alcançou sua calcinha, assim a retirando, Santino respirava ansiosa e já estava agarrada ao lençol. Minha respiração alcançava a intimidade de Santino e isso tornava a garota mais ansiosa por meu toque.

Subi levemente a saia e comecei a chupar a garota, sua mão segurava meus cabelos e colocava mais intensidade aos meus movimentos, Sofia tentava não gemer, mas eventualmente falhava e deixava escapar.

Meus dedos estravam e saiam da garota, suas pernas fechavam, apertando minha cabeça e seu corpo estava arqueado. Senti a garota tremendo e sabia que logo ela estaria relaxada em meus braços.

Santino me puxou para um beijo, sentia seus dedos descendo pelo meu corpo e apertando minha bunda, arrancando um gemido de mim.

- Queria fazer você gemer pra mim a noite toda. - Sofia diz e desceu os beijos pra meu pescoço.

- Pode fazer. - Disse olhando nos olhos da garota. - Eu gemo baixinho, exclusivamente pra você. - Disse e me aproximei de seu ouvido. - Aqui no seu ouvido.

- Você não vale nada. - Santino disse descendo a mão e novamente entrando em meu shorts.

- Você me ama. - Disse e ela concordou.

- Amo. - Ela disse e senti minha intimidade ser pressionada. Abri meus lábios e um gemido manhoso saiu. - Amo sua boca aberta assim, seu olho com esse brilho de luxúria e você totalmente entregue. - Sofia me estimulava durante toda sua fala, fazendo com que eu segurasse firmemente em seus ombros, eu deixava arranhões por ali e suspirava com o prazer que estava recebendo.

Eu rebolava no colo da garota, eu necessitava gozar para ela.

- Amor. - Disse manhosa e ela deu um beijo no meu pescoço, isso foi o ponto final. Eu deitei minha cabeça no ombro de Sofia e ela entendeu que eu havia chego em meu ápice. - Eu amo você, amo você inteiramente, profundamente e verdadeiramente.

- É? - Sofia disse me fazendo carinho nas costas. - Só acredito se me fizer uma massagem.

- Cretina. - Disse me agarrando nela e aproveitando mais ainda seu abraço. - Deixa eu aproveitar seu chamego, depois eu faço.

- Eu te amo. - Sofia disse e eu sorri. - Amo como você faz eu me sentir bem, como a gente é a gente, amo ter falado pra Duda convidar o Pedro pra ir em casa e ter te conhecido pessoalmente, amo ter me aproximado de você e amo ter virado sua quase namorada.

Eu sorri.

Sorria como uma boba apaixonada.

Eu sou uma boba apaixonada.

Olha Bela. - Sofia SantinoWhere stories live. Discover now