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Ok, definitivamente era hoje. Havia combina com todos, estava tudo certo, hoje a noite eu finalmente perguntaria se Sofia Santino queria ser minha namorada. Claro, a primeira vez de maneira oficial.

O dia foi sendo arrastado, Sofia percebia que eu estava mais quieta e nervosa e fazia questão de perguntar sobre.

- O que tá rolando? - A garota perguntou novamente, já se passava da quinta vez. - Você mal tá falando com ninguém, fica me olhando e mexendo a perna, roeu todas suas unhas, Maria Fernanda, que porra está acontecendo? - Ela havia me puxado pra longe dos nossos amigos.

- Nada, só acordei assim, não sei. - Disse tentando desconversar.

- Assim como? Conversa comigo, Vida. - Santino disse fazendo carinho em meu rosto e eu sorri com o ato.

- Eu não sei, eu vou te falando, ok? - Disse e ela concordou. - Eles te falaram sobre sair?

- Sim, se você não quiser ir tudo bem. - Ela disse e ainda me fazendo carinho.

- Então, eu tenho outros planos pra hoje.

- O que você vai fazer? - Sofia disse confusa.

- Nós vamos. - Disse sorrindo e entrelacei nossos dedos. - Você vai ver, é surpresa. - Disse e me aproximei de seu ouvido. - Hoje fazem dois meses que somos a gente. - Deixei um beijo em sua bochecha e a vi sorrir.

- Sim, eu sou muito feliz. - Ela disse e me puxou para um beijo. - Vamos voltar pra lá? - Ela disse mostrando seus amigos na água e eu neguei.

- Vou tomar mais um pouco de sol. - Disse e deixei um selinho em seus lábios. - Pegar um bronzeado, sabe? Pegar marquinha.

- Tá querendo ficar com marquinha pra? - Ela disse e eu sorri a olhando.

- Você. - Disse me aproximando da mesma. - Pra você ver quando tirar toda minha roupa. - Disse e deixei um beijo em sua bochecha.

- Maria Fernanda, o que tá acontecendo? - Sofia disse entrando no quarto e me vendo com uma bolsa no ombro.

- Linda, vou precisar resolver uma coisa, já volto. - Disse dando um beijo na garota e saindo sem que desse tempo para questões. A garota me mandou algumas mensagens, mas eu respondi após vinte minutos, apenas pedindo para que ela me encontrasse na área da piscina. Ela foi até lá, a garota ainda vestia o mesmo shorts de antes, porém um moletom estava a cobrindo, estava ventando por aqui.

- Da pra me explicar? - Neguei e peguei sua mão.

- Depois você briga comigo. - Disse e fui puxando a garota até chegarmos na areia, assim caminhei até a canga que eu havia estendido. - Senta aí. - A garota sentou e me encarava confusa. Eu me sentei ao seu lado e a abracei.

- O que você tá querendo?

- Ficar com você, pode?

- Precisa desse mistério todo? A gente pode ficar juntas, Gatinha.

- Eu sei, mas queria aqui e nesse exato momento. - Disse afundando meu nariz em seu pescoço.

- Por?

- Por sentir que é aqui e agora que eu deveria estar, estou em paz contigo. - Disse e Sofia puxou meu rosto e deixou um beijo em meus lábios. Nosso beijo se aprofundou e suas mãos caíram em minha cintura, me fazendo arfar com seu toque.

- Quero casar com você. - Sofia disse olhando nos meus olhos e eu sorri. - E ainda te levar pra Maldivas.

- Estarei esperando, Linda. - Disse e deixei um beijo em seu maxilar. - Antes, eu preciso fazer uma coisa. - Disse me separando dela.

- Fica pertinho.

- Eu já volto, ok? - Disse e me sentei em sua frente, nossas mãos se tocavam e nossos olhos estavam grudados. - Me ouve agora, ok? - Ela concordou.

É agora ou nunca.

- Minha vó sempre falou de almas gêmeas. - Disse soltando um ar pesado. - Eu nunca acreditei pra falar a verdade, mas meio que você foi me mostrando que existe. - Sofia sorriu envergonhada. - Tipo, a gente pode fazer as coisas serem boas da nossa forma, a gente se entende, a gente se faz bem e acho que no fim é isso que importa, né? - Ela concordou. - Então, meio que eu amo te falar coisas bregas, você sabe. Mas agora eu preciso ser brega, eu não imaginava que a gente poderia dar certo, achei que estivesse ficando louca por sentir sua falta quando você se afastou, achei que logo iríamos acabar e pronto, foi apenas mais um experiência. - Disse e olhei para nossas mãos, eu brincava com os dedos da garota. - Mas não, não foi só isso, na verdade foi a experiência da minha vida, e eu não quero que ela tenha fim, quero viver nela pra sempre, quero que tenha amor sendo liberado pela nossa junção, quero alcançar todos seus sonhos, quero ter a menininha que você tanto sonha e quero te ajudar a fazer penteados nela. - Sofia sorria e seus olhos estavam pequenos. - Santino, eu te quero da maneira mais pura. Eu te amo muito, amo você da maneira mais simples e ao mesmo tempo avançada. Amo suas manias, seus trabalhos, sua risada, seu jeitinho, seu corpo, amo tudo que envolva você. - Disse e me mexi tirando a caixinha de meu bolso. Santino me olhou assustada. - Sofia Santino, você aceita ser minha namorada oficial e assumida para o mundo todo? - Disse rindo sem graça e ela olhava aquela pequena caixinha que tinham duas alianças e dois colares.

- Maria Fernanda, você é uma idiota. - Sofia disse escondendo o rosto em meu pescoço. - Eu tô chorando.

- Amor, não chora, você é gostosa.

- Idiota. - Ela disse me olhando e envolveu meu pescoço com seus braços, aproximou nossos rostos e uniu nossas testas. - Eu aceito, Gatinha, eu quero você pra sempre. - Ela selou nossos lábios e eu não parava de sorrir. - Eu te amo, besta.

- Eu amo mais.

- Não acho. - Ela disse bravinha e eu pisquei. - Coloque em sua NAMORADA a aliança. - Ela disse estendendo a mão e eu coloquei em seu dedo, ela fez o mesmo comigo. - E esse colar?

- Pra eu ficar ainda mais perto do seu coração. - Disse e deixei um mordidinha em sua bochecha. - Deixa eu colocar, se você não quiser usar não precisa.

- Eu vou usar, óbvio. - Ela disse e colocou o meu em meu pescoço. - Amo você.

Olha Bela. - Sofia SantinoWhere stories live. Discover now