Prólogo - Origem

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A cada um de nós foi designado uma função específica, sincronicamente atrelada a habilidades capazes de nos tornar eficaz a missão de governar nosso planeta. Um dom divino nos foi presenteado desde a existência dos primórdios. A capacidade e o domínio de toda a existência, seja viva ou não, se tornava a mais bela aliada do espetacular cotidiano humano.

Todavia, a Natureza Humana ególatra e narcisista desencadeou em guerras pela conquista de poderes de alcance gloriosos. Almejando sempre a supremacia, ao invés de servir de auxílio para tornar nossa estadia terrestre mais agradável. Tal fato pode ser comprovado através da Torre de Babel, necessitando de punição e correção divina.

Períodos mais tarde, com a divisão das Doze Tribos de Israel, recebemos doze incumbências, treze conexões geradas a partir da personalidade de seus líderes. Alguns firmes e imponentes outros maleáveis e astutos e outros ainda altruístas e íntegros.

O equilíbrio permaneceu tão somente enquanto a Natureza Humana se via controlada. Com a miscigenação entre as doze castas gerando infinitas possibilidades de habilidades, mais uma vez Guerras se travaram e o confronto pela conquista da centralização do poder. Raça contra raça, povo contra povo e a dominação em busca de conexões divinas e infinitas se via frequente.

Iniciou-se então o período de repressão, habilidades poderosas suprimiam dons relativamente menos desenvolvidos ou inexplorados. Reinos se firmaram tendo como base a escravidão e submissão. O que se era um dom se tornou maldição por conta do temperamento repugnante do ser humano.

Um último presente nos foi dado, uma presença celestial se fez carne para nos lembrar que a fé em dias melhores era possível. Feitos extraordinários, demonstração de poderes e a garantia de que se quiséssemos, montes seriam transportados pela força do pensamento. Tudo elaborado para reatar o amor e o equilíbrio entre as tribos. O que mais precisávamos para reavivar a chama da esperança?

Entretanto, a Natureza Humana novamente nos revelou um lado sombrio. A tirania e o egoísmo não permitiram que a paz pudesse reinar outra vez. Fardada de branco, escondendo todo sangue já derramado, a humanidade seguiu, se esquecendo dos dons nos presenteados, distraídos pelas atrações nos apresentadas.

Nos dias atuais não se é lembrado dessa maneira, temos histórias que são transcritas de modo que não nos permitam recordar tais fatos como realmente deveriam ser. As únicas habilidades e poderes permitidos são as estórias de super heróis que caricaturam possibilidade de tempos atrás. O fato cômico é que a grande massa, não faz idéia do que são capaz. Existem sim conectados nos dias presentes, porém sua maior parte é pertencente a clãs assassinos que alimentam o sistema de alienação para manter as habilidades humanas adormecidas. Facilitando a centralização do poder econômico e político.

O temido fim do mundo de 2012 descrito pelos Maias não ocorreu como planejado, uma história que ainda nos deixa incertos, porém até o momento, se tornou apenas mais uma caricatura, contudo, o que estaria para acontecer desde então? Encontramo-nos agora no meado de 2013 d.C., precisamente em Petrópolis, Rio de Janeiro, uma antiga colônia alemã. O motivo de escolhermos essa cidade será revelado conforme o decorrer dos capítulos.

NATUREZA HUMANAWhere stories live. Discover now