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Ingrid.

Eu tava vivendo um verdadeiro inferno.

Esses genitores fazem a merda toda e eu tenho que envolver nessa palhaçada.

Tive que me afastar de todo mundo, porque não tem cabimento uma porra dessa.

Eu: não vou fazer isso. - falei, encarando eles. - vocês que se virem, não foi mexer com traficante? Então pronto. - falei estressada.

Tony: Ingrid, você não tem opção. - me encarou. - ou você faz, ou você vaza daqui.

Daiane: Assim também não, Tony. - repreendeu meu pai.

Eu: então eu vazo. - minha mãe me olhou incrédula. - eu não vou fazer nenhum mal com a Ágata.

Tony: você não tem noção da merda que a gente tá? - se aproximou, apertando meu braço.

Eu: a gente uma ova. - encarei ele. - vocês. VOCÊS SE ENFIARAM NISSO TUDO. - gritei, e logo senti um tapa no meu rosto.

Só encarei meu pai, e subi pro meu quarto.

Já fui logo pegando uma mala e tacando o máximo de roupa que dava.

Daiane: não vai, Ingrid. - falou chateada.

Eu: vou sim, mãe. Eu não vou ficar vivendo essas coisas, eu não tenho nada a ver com isso tudo. - falei, sentindo uma lágrima rolar. - vem comigo, por favor.

Daiane: eu não posso, meu amor. - me abraçou. - se cuida.

Suspirei, concordando.

Peguei minha mala e sai dali, sem nem ter um rumo na vida.

Digitei o número dele. Tocou umas 4 vezes e logo ele atendeu, cheio de marra.

Freitas: se for problema, eu não tô. - falou sério.

Eu: preciso da sua ajuda. - suspirei e a ligação ficou muda. - por favor, Freitas.

Freitas: onde tu tá? - agradeci a Deus mentalmente.

Eu: aqui no condomínio. - ele concordou.

Freitas: marca ae na frente, to indo.

Eu tava literalmente no fundo do poço. Sem um nada, nem um tostão.

Que merda.

Não sabia nem com que cara eu iria olhar pra Ágata. Puts.

Depois de uns 25 minutos ele apareceu. Parou do meu lado, desceu do carro e abriu o porta malas.

Guardou a mala e adentramos no carro.

Freitas: que porra tu aprontou? - me olhou, dando partida no veículo.

Eu: nada. - ele negou. - tô falando sério.

Freitas: não trazendo problema pro meu lado, tá tranquilo. - bufei.

Eu: não tem problema nenhum, Freitas. Qual foi, cara. - fiz careta e ele riu fraco. - posso passar um tempo na sua casa? - ele me olhou, erguendo a sobrancelha. - só até eu arrumar um emprego.

Freitas: tá, Ingrid. - falou sério.

Fiquei calada. Garoto parecia que tava na TPM.

[..]

Eric: mais ele simplesmente mandou você embora? - perguntou chocado.

Eu: foi. - suspirei. - você sabe que eu não seria capaz de fazer algum mal pra Ágata.

Eric: não me envolve nessas coisas. - fiz careta. - você eu sei que não, mais seu pai... - me olhou. - ele é perigoso, Ingrid.

Eu: que merda. - murmurei.

Fiquei um tempo conversando com a bicha, logo o celular dela tocou. Ele conversou um pouco e logo desligou.

Eric: preciso ir ver a boss. - concordei. - vou ver o que faço por você. Ela vai aceitar conversar contigo.

Eu: obrigada, Eric. - abracei o mesmo.

𝒰𝓂 𝒷𝓇𝒾𝓃𝒹ℯ 𝒶 𝓃ℴ𝓈.Where stories live. Discover now