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Ágata.

Acordei com minha cabeça hiper mega pesada. Parecia que ia explodir.

Continuei com os olhos fechados, respeitando o meu tempo.

Respirei fundo e senti a cama mexendo. Pronto.

Abri os olhos devagar e vi Vargas do meu lado. Ergui a sobrancelha tentando lembrar da noite anterior.

Olhei por todo o quarto e reconheci na hora. Não tava em casa. Merda. Merda.

Tentei levantar sem fazer muito barulho, mas foi em vão.

Vargas: vai sair escondida de novo? - olhei pro mesmo assustada. Ele permanecia com os olhos fechados.

Eu: ia mesmo. - senti minha cabeça doer. - mas não deu certo.

Vargas: para pô, tu não acha que a gente tem que se resolver? - ele me olhou.

Sua cara de sono, os olhos miúdos, aí bicho lindo da porra.

Respirei fundo.

Eu: não acho que eu tô em condições pra conversar. - fui sincera e ele riu fraco.

Vargas: tem tequila lá em baixo. - fiz careta e neguei. - e quando você tem condições? Porque a partir do momento que você sair daqui, tô ligado que a coisa mais difícil que vai ser é a gente trocar um papo maneiro.

Encarei o mesmo, tendo que concordar.

Eu só queria fugir dali.

Não acho que eu tenha coragem para ter essa conversa agora.

Primeiro que se ele surtasse, eu desmaiaria, até porque tô podre de ressaca.

Segundo, porque eu não tenho uma opinião no momento, formada.

Então, essa conversa tem que ocorrer quando os dois estiver sóbrios.

[..]

Vargas: precisa ir embora não, pô. - disse quando eu pisei pro lado de fora do banheiro. Encarei o mesmo e ri fraco.

Eu: porque? - ergui a sobrancelha.

Vargas: tô com saudade de tu. - disse tranquilo. - desse jeito aí, até parece que não sentiu minha falta. - fuzilei o mesmo com o olhar. - tô brincando. Vem cá.

Ele me olhou e bateu no lado vazio da cama.

Sorri de lado e fui até ele.

O mesmo me puxou pela cintura, fazendo com que eu sentasse em seu colo, e começou a beijar meu pescoço e o peitoral.

Enquanto ele beijava, com as duas mãos ele apertava minha bunda, e dava leves tapas.

Ah, bicho malandro.

Minha respiração tava desregulada, mas com um bofe desse, não tinha respiração que aguentava.

De imediato, meu corpo começou a se movimentar.. oloco!

Vargas: tu num tem ideia do quanto eu sou louco por você. - sussurrou com sua voz rouquinha no meu ouvido. Meu corpo entrou em colapso.

Meu coração acelerou, e parecia que eu tava no mundo das nuvens.

Puxei o mesmo com a minha mão, e iniciei um beijo.. cheio de malícia, fogo, tesão, tudo o que há de bom.

Nosso beijo era único, se encaixava perfeitamente.

Enquanto eu beijava o mesmo, aproveitava e rebolava em cima de seu pau, que já criava vida.

Meu corpo tava em chamas, parecia que a cada toque dele, era um choque de realidade de que agora, eu tinha ele novamente.

𝒰𝓂 𝒷𝓇𝒾𝓃𝒹ℯ 𝒶 𝓃ℴ𝓈.Where stories live. Discover now