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Ingrid.

Semanas depois.

Eu: sério, tu não desiste? - encarei ele, segurando o riso, o mesmo com uma cesta de chocolate na frente da minha casa. - as velhas vão começar a inventar coisa.

Tody: chocolate pro meu chocolatinho. - entregou a cesta e eu continuei estática.

Neguei rindo, e peguei da mão dele.

Eu: você - apontei pra ele. - tem sorte que eu gosto de um docinho. - dei espaço pra ele entrar.

Lógico que tinha várias velhas corocas já de fuxico.

Eu: CUIDADO PRA NÃO DÁ UM TORCICOLO, SUAS FOFOQUEIRAS. - gritei e elas fizeram a egípcia.

Adentrei em casa e vi Tody jogado no sofá. O bicho era folgado mesmo.

Eu: tira o pé do meu sofá. - empurrei a perna dele. - a não cara, de tênis?

Tody: depois eu mando lavar. - me olhou e eu revirei os olhos. - e aí, gostou?

Eu: o que você tá querendo da vida? - coloquei a cesta em cima da mesa. - sério, não tô entendendo muito bem.

Tody: nossa minha fia, mais claro que isso só quando o mundo pegar fogo mesmo. - continuei olhando pra ele, que ficou sério. - ah, vai me dizer que você não sabe?

Eu: homem quando quer buceta vira o último romântico. - falei pensativa e ele me olhou chocado.

Tody: me respeita, queridona. - fechou a cara. - tu acha mermo que se fosse só pra te comer, já não tinha desenrolado? Tá maluca mermo, tá acostumada com pouquinho e quando vê alguém correndo atrás, fica doida. - encarei ele.

Eu: ué, mas você pistolou? - falei debochada e ele mandou dedo. - entendi tudo. - gargalhei e ele continuou sério.

Tody: tu gosta de moleque mermo. - comentou e eu olhei pro mesmo. - o mano fazia tudo de ruim contigo e tu ainda queria dá chance pra ele. - ergui a sobrancelha.

Ele tava pistolado mesmo. Tava soltando tudo que tava dando na telha.

Tody: o mano tava pegando a garota que tava afim do Vargas. - olhei pro mesmo divertida. - e mais umas feia por aí. Ah, tanto faz. - negou, se levantando.

Eu: já vai? - falei olhando pra minhas unhas.

Tody: olha aí, não faz nem questão. - suspirou. - tá certo, tô tranquilo. Tenho que ir fazer um serviço. - neguei, segurando o riso.

O mesmo virou, nem se despediu e saiu.

Neguei. O bicho era dramático mesmo.

Fui correndo até a porta, vendo as velhotas tudo olhando.

Eu: não vai parar com esse drama não? - falei no tom que ele pudesse ouvir. O mesmo tirou o capacete e me olhou irônico.

Tody: tu acha que é drama? - falou sério.

Eu: acho. - dei de ombros. - você nem deixou eu falar. Saiu que nem furacão.

Tody: porque é a real pô. Tu gosta de quem pisa em você. - apontou pra mim.

Eu: não vai me esculhambar na frente delas né? - sussurrei.

Tody: tá de boa, gata. - mandou um jóia.

Eu: vem aqui. - o mesmo me encarou.

Tinha uns dias já que eu tinha acatado as ideia dele. Mas achei que pisando, ele iria sair fora. Aí que ele ficava na cola mesmo.

Eu tava meio traumatizada com esses homens. Por causa de um.

Depois de uns 3 minutos pensativo, o mesmo negou e desceu da moto, vindo em minha direção.

Tody: fala rápido que eu tenho que ir na boca. - falou ignorante.

Eu: pode falar direito em. - falei séria. Ele me olhou e negou. - entra logo.

Tody: Ingrid... - interrompi o mesmo.

Eu: você falou tudo, agora me deixa. - ele me olhava curioso.

Era uma loucura interna, sabe?

Mas eu não ia ficar me remoendo. Não ia me arrepender de não ter feito algo.

Assim que ele adentrou em casa, tranquei a porta e fui até o mesmo.

Ele me olhava, ainda sim, marrento.

Sorri de lado e colei nossos corpos.

A diferença de altura não era tão grande, mas tinha uma certa diferença.

Tody: o que você tá fazendo? - ele sussurrou, me olhando.

Eu: shhh. - respondi, colocando meus braços no seu pescoço e colei nossos lábios.

𝒰𝓂 𝒷𝓇𝒾𝓃𝒹ℯ 𝒶 𝓃ℴ𝓈.Tempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang