42

9.9K 452 18
                                    

Ágata.

Os meses se passaram voando.

E a cada mês que passava, mais inferno aquela prostiranha fazia.

Na real? Nem sei porque ainda num dei uns murro nela.

Vivia fazendo inferninho na minha vida com o Vargas.

Por falar nele, só me estressa. Tem que amor muito pra suportar as crises de ciúmes, ou as bipolaridades dele.

Eu surto.

Tenho paciência não. Antes quem arrumava picuinha era eu, mas agora? É ele. Tudo. Tudo é motivo de brigar.

Eu: não vou nem te dá ideia. - continuei arrumando meu cabelo.

Hoje era dia de baile, e adivinha? Surtando por causa da minha roupa.

Vargas: então eu não vou. - falou sério, encarei ele.

Eu: então fica em casa. - passei a prancha na mecha de cabelo que eu havia separado. - vai achando que eu vou trocar de roupa só porque você tá de pirraça.

Vargas: porra, Ágata. - falou bravo, dei de ombros. - to vendo que vou passar raiva hoje. - resmungou e eu só encarei ele, negando.

Eu: você me faz passar raiva todos os dias, e eu não fico nessa loucura aí. - apontei pra ele. - se aquela vagabunda me mirar hoje, ela vai pedir pra Deus, pra nunca ter esbarrado comigo.

Vargas: tu anda muito braba. - comentou e eu sacudi os ombros.

Eu: e você não faz nada pra resolver essa merda. - falei séria, terminando de arrumar meu cabelo. - nem parece que manda nesse morro.

Vargas: brinca muito. - falou com a voz rouca.

Eu: tu que tá achando que a vida é um play, tu num anda na linha não pra tu ver. - ameacei ele.

Vargas: lá vem você com esses papo de maluco. - fechou a cara. - quer terminar, pô? Termina logo, fica nessas conversas de loki não. - falou saindo dali.

A sorte dele é que eu não queria discutir, se não ele ia ver só.

[..]

Tava no camarote, dançando e bebendo meu whisky. Altos proibidão tocando.

Vargas tinha saído pra resolver uns assuntos de armamento, disse que não demoraria.

Eric: e tu Boss, tá tranquila? - puxou assunto e eu concordei. - a Ingrid pode ficar com a gente? - encarei aquela viada. Dei de ombros. - vou encarar como um sim. - disse rindo.

Eu: por mim, Eric. Ela num tá com Freitas? - ele fez cara de quem não sabia. - Chama, viado.

Ele saiu pulando e eu neguei.

Fiquei da grade observando Vargas, que conversava com uns homens. Vez ou outra, ele olhava pra minha direção.

Do nada apareceu um cara, nunca nem tinha visto na vida. Era bonito, mas eu preferia o meu surtado.

Xxx: E aí, gata. - assenti com a cabeça. - tá sozinha? - sorriu de lado.

Olhei pra baixo novamente e ele já não tava mais ali.

É vem...

Quando eu respirei fundo pra responder o cara, Vargas apareceu das cinzas.

Vargas: e aí, mano Hugo. - encarou o cara sério.

Hugo: fala tu, meu irmão. - fizeram um toque.

Vargas: demorei, amor? - me puxou pela cintura, e eu concordei. - desculpa, pô. - me deu um selinho.

Hugo: ih, tô caindo fora. - disse rindo fraco.

Vargas só encarou ele, com a maior cara fechada. O cara só assentiu com a cabeça e saiu dali.

Vargas: o que ele queria? - sua voz saiu totalmente diferente.

Eu: nada. - dei de ombros. - só perguntou se eu tava sozinha. - ele concordou, encarando o local que o tal Hugo tava. - para com isso.

Vargas: rum, vai vendo. - negou, dando um gole no whisky.

Hugo.


Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
𝒰𝓂 𝒷𝓇𝒾𝓃𝒹ℯ 𝒶 𝓃ℴ𝓈.Onde histórias criam vida. Descubra agora