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Vargas.

A garota representava, eu não dava nada por aquele sexo, mas me quebrou todinho.

Não posso me envolver pô, não posso mermo.

Quero viver livre, tá ligado? Uns pega aqui, outros ali.

Mas me amarrei na sentada daquela diaba.

Acordei com meu celular apitando, procurei o mesmo e encontrei em alguma parte da cama.

Atendi o mesmo no puro ódio.

Vargas: qual foi ? - falei sério.

Freitas: bora viado, acordar pra cuspir. - falou rindo.

Vargas: chupa meu ovo, porra. - falei estressado. - que horas são?

Freitas: idéia errada essa aí, baitola. - riu. - são 11:45 minha vida. - bufei. - vai me dizer que tá dormindo igual casal é? - tirou sarro com minha cara.

Olhei pro lado e vi ela ali, toda esparramada na minha cama. Sorri, lembrando da noite anterior.

Vargas: não fode, Freitas. - ele riu. - se liga, toma de conta aí.

Freitas: fala sério, paizão. - zoou. - tô botando fé nisso não. - gargalhou.

Vargas: vai botar fé quando eu te der um murro na fuça. - ele riu. - falou aí, diabo.

Desliguei o celular e coloquei no criado mudo.

Fui no banheiro mijar. Aproveitei pra tomar uma ducha e fazer minhas higienes.

Sai com a toalha na cintura. Ágata já tava acordada, mexendo no celular.

Olhou por cima do mesmo, e sorriu.

Eu: limpa aí pô, tá babando. - ela revirou os olhos e deu língua.

Ágata: começa a andar de blusa, porque toda vez eu ver esse corpinho gostoso, eu vou querer atacar. - ela disse seria e eu soltei uma risada.

Eu: eu vou deixar pô. - dei de ombros e ela riu.

Fui até meu guarda roupa, peguei uma cueca box e vesti o mesmo.

Ágata: ah pronto, olha isso. - disse me analisando. - isso é um teste de resistência. - fez careta, negando.

Eu: Ágata, é só atacar. - ela me olhou surpresa.

Ágata: bem que eu queria, mas tenho que ir embora. - fez bico. - meu pai tá enchendo o saco já.

Eu: pô. - passei a mão no cavanhaque. - só porque queria fazer uns bagulho contigo. - a mesma me olhou desconfiada.

Ágata: agora me deixou curiosa. - sentou na cama, me olhando. - posso tentar manobrar a fera. - riu e eu concordei. - tá, vou lá em baixo ligar pra ele.

Entreguei um roupão pra mesma, que vestiu e saiu dali.

Que porra eu tava fazendo da vida?

Neguei e sai dos meus pensamentos.

Peguei uma blusa preta da Nike, uma bermuda jeans da lavagem escura e meu pisante da Nike também.

Lancei o mesmo, coloquei uma correntinha de ouro, meu relógio e passei um perfume de cria.

Ajeitei meu cabelo e pronto, tava gostosão mermo.

[..]

Ágata.

Eu: pai, da um desconto. - ele resmungou. - a noite tô aí.

Pedro: o que tu não pede rindo, que eu não faço chorando né, Ágata. - suspirou. - toma cuidado, o pai de te ama.

Eu: o que tá acontecendo, pai? - franzi o cenho.

Pedro: só toma cuidado, Ágata. - bufei. - a noite nos vemos.

O mesmo desligou o celular e eu subi pro quarto.

Tinha algo estranho, mas eu nem sabia o que era.

Adentrei no quarto e ele tava lá, todo gostoso. Suspirei, dando um sorriso de lado.

Vargas: se quiser, mando uns mano comprar uma roupa pá tu, pô. - encarei ele e neguei.

Eu: não precisa. - sorri sem graça. - me empresta uma cueca aí.

𝒰𝓂 𝒷𝓇𝒾𝓃𝒹ℯ 𝒶 𝓃ℴ𝓈.Where stories live. Discover now