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Ágata.

Fomos pro barzinho, eu e meu pai. Vargas foi pra boca resolver uma pendência.

Meu pai pediu uma cerveja pra ele e um refrigerante para mim, e frango a passarinho.

Pedro; e vocês estão sério mesmo? - me olhou, dando um gole na cerveja.

Eu: sim. - olhei pra frente. - estamos tentando ver aonde isso vai chegar. - meu pai concordou.

Pedro: tá feliz? - ergui a sobrancelha. - quie, posso saber não? - cruzou os braços.

Eu: lógico que tô feliz, pai. - ri fraco. - nunca estive tão feliz quanto agora.

Pedro: é uma falsa. - me encarou negando. - vivia falando que era feliz comigo.

Eu: uai pai. - gargalhei. - não estou falando de questão parental.

Pedro; sei. - deu de ombros. - espero que ele não vacile de novo. - respirou fundo.

Eu: não vai, papai. - sorri, pegando na mão dele.

[..]

Vargas: tá bebendo? - falou por trás de mim.

Eu: não. - suspirei. - não estou me sentindo muito bem. - falei sem dá importância.

Vargas: tá sentindo o que? - parou do meu lado, me olhando preocupado.

Eu: Mal estar. - suspirei. Papai olhava todos os movimentos.

Parecia estar esperando só um deslize do Vargas pra poder começar com o discurso hehehe

Vargas: me achou bonito, coroa? - falou olhando pro meu pai, e colocando a mão dentro do bolsa da bermuda.

Pedro: me respeita. - fechou a cara e eu ri.

Vargas: eu sei que me achou lindo. - falou rindo. - tu também é um coroa bonitão.

Meu pai fez careta e eu neguei.

Ficamos um tempinho jogando conversa fora, quando Ingrid apareceu chorando, com uma mala.

Ergui a sobrancelha e meu pai levantou todo preocupado.

Vargas ficou observando tudo na calada.

Do nada Freitas aparece transtornado, com uma pistola na mão.

Freitas: EU TE AVISEI QUE NAO SOU BANDIDO BOM, RAPÁ. - apontou a arma pra ela.

Pedro: calma aí, cara. - tentou apartar a situação.

Freitas encarou meu pai, e logo olhou pro Vargas, que continuou com a mesma expressão.

Freitas: minha conversa não é contigo. - falou rude. - tu vem comigo. - se aproximou da Ingrid.

Vargas: deixa a garota. - falou sério. Freitas ia falar algo. - não tô de caô, deixa a mina aí e vai pá tua casa.

Freitas encarou Vargas, dava pra ver que ele tava drogado.. fora de si legal.

Puxei Ingrid para meu lado, enquanto Vargas se levantava parecendo que tinha visto o diabo na frente dele.

Eu: o que aconteceu? - sussurrei.

Didi: eu não aguento mais. - falou chorando. - eu falei pra ele, falei que ia sair de lá. Ele simplesmente não aceitou.

Eu: e o que ele fez contigo? - suspirei, passando a mão pelo rosto.

Didi: quis me bater. - respirou fundo. - eu gosto dele, mas não dá pra viver assim.

Eu: tudo bem, não precisa se explicar. - abracei a mesma de lado.

Pedro: você está bem? - apareceu com um copo com água, entregando pra Ingrid.

A mesma sorriu, concordando.

Por um momento passou uma besteirinha pela minha mente, mas não é hora.. deve ser loucura mesmo!

Eu: pode ficar lá em casa. - falei pra ela, que concordou.

𝒰𝓂 𝒷𝓇𝒾𝓃𝒹ℯ 𝒶 𝓃ℴ𝓈.Tempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang