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Vargas.

Puto não, além pô.

Essas porra só acontece quando o pai tem que ficar na contenção.

Se eu pudesse, já ia atrás daquele diabo.

Freitas: aquela garota é louca. - chegou rindo.

Eu: não vem pesar na minha não. - apontei pro mesmo.

Freitas: ihhh. - levantou a mão em sinal de rendição.

Eu: tô dando ideia certa, num tá nem fazendo curva. - acendi meu cigarro, olhando uns papéis.

Tem é dias que eu tô telando essa porra, e to ligado que tá com desfalque de dinheiro na boca da 7, toma no cu meu irmão.

Eu: amanhã eu vou resolver um bagulho na 7. - Freitas me olhou divertido. - quero nem caô nessa porra. Tô só dando corda, se enforca quem quer..

Freitas: coitado de quem te atravessar. - ergui a sobrancelha. - Agatinha derruba só com as ações. - riu.

Eu: ae Freitas, vai te foder pô. - neguei.

Esse pau no cu quando queria, sabia pesar na mente. E eu já tava daquele jeito que o satanás gostava.

Tody: aí pai... - encarei ele. - tua mina tá na sul.

Sabiá: se tu quiser, nós vai na cola. - neguei.

Eu: só ela e a purpurina? - eles concordaram. - manda uns 3 na cola, pra ficar a paisana mermo.

Freitas: boto fé nisso não. - gargalhou e eu dei dedo.

Eu: eu vou vazar pra casa, se não eu vou estourar teu crânio, cuzao. - dei um tapa na cabeça desse.

Sai da boca e montei na motoca, saindo dali a mil.

Fui em casa, tomei um banho, e fui pra casa daquela garota.

[..]

Marcava 03h da matina. Até agora nada daqueles dois. Que ódio que eu tava, parça do céu.

Eu já cochilei, acordei, cochilei de novo. E quando tava quase indo de jega novamente, ouço um barulho de portão abrindo.

Ergui a sobrancelha e fiquei calado, ouvindo passos.

Ágata: PORRA. - gritou colocando a mão no peito. Encarei ela, negando. - sai daqui, Vargas. - fechou a cara.

Eu: onde você tava? - falei sério e ela bufou. - não vou perguntar de novo não, Ágata.

Ágata: dando o priquito. - deu de ombros e eu neguei. - eu vou gritar.

Eu: grita pô. - me levantei, indo em direção da mesma, que se afastava. - tu num vai me dá ideia de qual que foi do caô não?

Ágata: não quero conversar. - fez careta.

Eu: mais eu quero, Ágata. Não quero ficar brigado contigo não. - coloquei uma mecha de cabelo atrás da orelha.

Ágata: porque tu num ta atrás da Rafaela aguada? - cruzou os braços e eu segurei o riso. - se você rir, eu vou te dá um murro.

Eu: to ligado agora. - falei me lembrando da garota tentando me agarrar. - tu viu né? Mas tu viu também que eu tava tentando sair fora?

Ágata: eu vi o suficiente pra poder ficar com raiva. - falou óbvia e eu neguei.

Eu: você viu a parte que você quis. - ela ergueu a sobrancelha. - você nem esperou o bagulho todo acontecer.

Ágata: ata, e agora eu sou obrigada a ficar vendo o bonito se agarrando com piranha? - falou com deboche. - não fode, Vargas. Sou moleca não, rapaz.

Eu: mais tá agindo como uma. - ela me olhou com raiva. - se fosse mulher mermo, tava tentando resolver os bagulho do jeito que tem que ser. - ela negou.

Ágata: vou nem perder meu tempo contigo. - apontou o dedo pra mim, com raiva.

Fiquei calado, e me joguei de novo na cama. Ela só olhou e ficou cheia de marra.

𝒰𝓂 𝒷𝓇𝒾𝓃𝒹ℯ 𝒶 𝓃ℴ𝓈.Tempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang