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"Seus olhos não mentem baby, você me quer e eu sei disso

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"Seus olhos não mentem baby, você me quer e eu sei disso."

Já faz uma semana que não faço nada nessa casa por causa da minha mão, estou imobilizada. Uma semana que não consigo tocar piano, não como direito, não cozinho, não ajudo nas tarefas de casa. Pareço um bebê que não pode fazer nada em casa se ajuda de alguém por perto. Em uma semana de merda, tive que aprender a me vestir, fazer necessidades, escrever, comer apenas com apenas a minha mão direita, pelo menos agora consigo usar as duas mãos sem nenhum problema. Pra minha sorte vou tirar os pontos hoje.

Vinnie e eu ficamos um bom tempo sem se falar direito depois daquela pequena discussão que tivemos. A raiva que eu sentir dele não cabia dentro de mim, mas então vimos que nenhum dos dois iriam pedir desculpas, porque somos orgulhosos demais, porém reconhecemos que erramos. É impossível conviver na mesma casa que Vinnie e ignorar ele pra sempre.

Demorou uns três dias para eu voltar a correr com ele novamente, exercícios físicos me ajudou a desestresar um pouco, deve ser por isso que ele corre com frequências, está sempre irritado ou com a cabeça quente.

Estou no meu quarto entretida lendo "A saga de cinquenta tons de cinza". E eu até agora estou morrendo de vergonha alheia. Sério, ele disse "Eu não faço amor, eu fodo, com força" que frase de merda é essa? Quem consegue ler ou ouvir isso e ficar exercitada? Caramba que vergonha!

Ouço barulho de alguém batendo na porta.

- Posso entrar? - Vinnie pergunta.

- Entra. - confirmo. Ele abre a porta até encontrar o meu olhar. - Vim tirar seus pontos. - abro um sorriso.

- Finalmente! - dou um pulo da cama. - Não estava mais aguentando ficar inválida. - nós dois caminhamos até o banheiro. Ele coloca a maleta de quite em um canto.

- Você vai ter que sentar. - ele olha para mim, olho para ele e depois para minha mão.

- Não consigo. - mostro pra ele. Vinnie me olha com tédio, eu entendo seu olhar, ele quer me colocar em cima da pia.

Reviro os olhos e levantou os braços para que ele possa me erguer. Suas mãos vão até a minha cintura me levantando com facilidade me colocando em cima da enorme pia do banheiro. E estranhamente gostei. Por que caralhos eu gostei disso?

- Você tem vestido de festa? - ele pergunta enquanto mexe em minha mão.

- Que pergunta aleatória. - franzi o cenho.

- Tem ou não? - ele pergunta curto.

- Vou te responder quando você me perguntar educadamente, sem essa arrogância desnecessária. - ergo uma sombrancelha.

𝑫𝒊𝒂𝒏𝒂 𝒂 𝒅𝒂𝒎𝒂 𝒅𝒆 𝒗𝒆𝒓𝒎𝒆𝒍𝒉𝒐, vinnie hacker Where stories live. Discover now