Para sempre você.

28.

Antes de começarem a ler, quero que vocês prestem atenção na numeração do capítulo.
O wattpad desorganizou a ordem, do 9 pulou para o 19, aí voltou para o 10 e ainda está desorganizado, já editei diversas vezes mas não adianta, atualiza e depois volta a como estava. Do 9 ao 36 está fora da ordem correta, então peço que olhem a numeração para não pegar spoiler e nem se perderem na história. Desde já, agradeço! 🥰

"Dançando com o caos, namorando com a paz"

Mariana Lima.

Passou um meses deis do dia em que convidei o pessoal do morro para a minha formatura. Depois disso andei tão ocupada com provas e eventos da faculdade que mal tive tempo de respirar. Mas graças á Deus estava tudo pronto. Vestido comprado, salto, cabeleireiro, manicure e maquiadora marcados.

Hoje era sexta e não teria aula, uma parte de mim fica extremamente aliviada, faculdade cansa a gente e acaba totalmente com a nossa bateria social.

Ouço meu celular tocar e atendo vendo o nome da Carol brilhar na tela.

— Carol! Tudo bem? — atendo animada. Era uma grande novidade ela me ligar.

— Tudo bem sim. — responde rápido e estranho sua fala. — Você está em casa?

— Sim sim, estou.

— Eu poderia ir aí com a Agnes? — pergunta e sorrio.

— Claro que pode, Carol! — respondo animada.

Dito isso ela desliga e eu fico indignada. Algo de errado não está certo.

Passo uma vassoura rápido na casa e assim que acabo ouço baterem na porta. Preciso urgente comprar uma campainha.

Abro e elas passam por mim como um furacão.

— Ok, eu realmente tô confusa. — fecho a porta atrás de mim e olho para as duas.

Carol estava com um semblante preocupado e apreensivo, já Agnes estava com a mesma cara lavada de sempre.

— Você conta! — Carol diz para a morena que arregala os olhos.

— O que? Eu não, quem vai parir é tu parceira, se vira. — Agnes fala e coloca as mãos na boca rapidamente me fazendo arregalar os olhos e me surpreender totalmente com o que eu tinha acabado de ouvir.

— Meu Deus. — olho pro chão tentando raciocinar.

O choro da Carol começa e eu direciono meu olhar para ela vendo seu desespero, corro para ela e a abraço fortemente tentando passar conforto.

— Tá tudo bem, Carolzinha. — apoio sua cabeça no meu peito passando a mão levemente no seu cabelo. — Estamos aqui com você e com essa criança. — Agnes me olha sorrindo.

— Eu tô com medo.

— Você é incrível, e vai ser uma mãe maravilhosa. E vai ter pessoas dispostas a dar a vida por você e agora, por essa criança que está por vir. — suspiro. — Vamos te ajudar em absolutamente tudo, tá bom?

Ela se afasta me olhando ainda com os olhinhos cheios de lágrimas.

— Obrigada. — ela sorri. — Eu amo muito vocês duas! — ela nos olha me fazendo sorrir.

— A gente te ama! — Agnes fala.

— E você também, neném da titia. — me abaixo um pouco me aproximando da sua barriga minúscula. — está de quantos meses?