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" Eu quero viver em paz com quem só me traz paz. "

Mariana Lima.

Acordo no dia vinte e cinco nove horas da manhã, tava animada demais. Levanto da cama e entro para o banheiro, tomando um banho quente. Ao sair, me enrolo no roupão, começando a fazer minha maquiagem. Termino e me viro vendo o Coringa levantando na maior disposição.

— Caralho mô, acordei todo fudido. — fala sorrindo me dando um selinho me fazendo rir. Ele me da as costas entrando no banheiro e eu fiz uma careta ao ver o que as minhas belas unhas tinham feito.

Quando ele perceber, vai surtar pra cacete.

— Aí porra. — ouço ele gritar assim que o chuveiro abriu. — Mariana, tu virou uma gata no cio foi? Ave maria mulher.

Solto uma risada alta me levantando e pegando meus acessórios. Após colocar com certa dificuldade por não ter ninguém para me ajudar, tiro o roupão indo para frente do espelho, vendo minha barriga minúscula, nem parecia que eu estava grávida. Suspirando passando a mão, já me imaginando com uma barriga enorme.

Me desespero só de pensar na dor do parto.

Saio de frente do espelho, colocando meus shorts saia branco com strass e um cropped vermelho e no pé a mesma papete de ontem. Passo meu desodorante, creme corporal e perfume.  Penteio meu cabelo passando um olhinho nas pontas e saio do quarto descendo as escadas.

Abro a geladeira pegando uma coca-cola e bebendo na garrafa.

— Que porqueira é essa? — quase me engasgo ao ouvir a voz mais irritante desse mundo, tiro a garrafa da boca olhando com tédio para o md.

— Tem casa não? — tampo a garrafa colocando na geladeira novamente.

— Ter até tenho, mas aqui é maneirin demais. — reviro os olhos cruzando os braços. — Cadê meu namorado?

— Está se referindo ao meu noivo? — dou ênfase no noivo fazendo o Matias começar a rir igual uma hiena. — para de rir, menino besta.

— Ja tá toda se achada. — me zoa na maior cara de pau.

— Eu tenho dó da minha amiga. — passo por ele indo para a sala. — Você é insuportável.

— E você é muito legal né? — pergunta vindo atrás.

— É. — dou de ombros ligando a televisão e ele se joga no sofá. — como que você entrou? — pergunto caindo na real.

— Tenho uma chave. — tira a chave do bolso, que estava com um chaveiro com símbolo de um Coringa.

Inacreditável.

Fico quieta e ele faz o mesmo, pega o celular e deita no sofá. Na maior folga do mundo.

— Fala tu, Md Chefe. — Caio grita descendo as escadas já todo arrumado.

— Eai, Coringão. — eles fazem um toque e eu ignoro a existência desses dois.

— Vai descer com nóis? — Caio pergunta indo para a cozinha e voltando com a garrafa de coca-cola na mão, destampando e colocando na boca.

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