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⚠️ A ordem dos capítulos foi desorganizada pelo o wattpad, peço que antes que comecem a leitura, visualizar a numeração do capítulo. ⚠️

" Ninguém me mete medo, eu sei o meu valor "

Mariana Lima.

Depois do almoço, peguei meu lindo carro e fui para a minha casa, que estava uma completa bagunça. Caio tinha pedido para mim ir morar com ele, mas eu não queria desfazer da casa dos meus pais, nunca me imaginei sair daqui para ir morar em outro lugar.

Coloco uma música no celular e começo a limpar tudo. Só termino umas sete da noite, pego meu celular vendo que não tinha nenhuma mensagem do Coringa.

Do jeito que ali é, ficou emburrado por eu ter dito que estava cedo demais.

Entro pro meu quarto já tirando a roupa e indo para o banheiro tomar meu banho. Após acabar, coloco uma calça de moletom e um cropped, agora a noite estava fresco. Amarro meu cabelo e saio do quarto indo para a sala terminar de assistir minha série.

Ligo a televisão e vejo que estava na globo, passando o jornal e me assusto rapidamente com a notícia que estava passando ao vivo.

"A polícia civil, acaba de fazer uma invasão no morro da Rocinha. Atrás dos traficantes que estão desviando dinheiro do governo do Rio de Janeiro. Infelizmente, houve muita troca de tiro e não sabemos ao certo, quem foram os baleados. Voltaremos logo com mais notícias"

Levanto com tudo deixando tudo ligado, sentindo um aperto enorme no peito e uma sensação de desespero. Saio de casa trancando a porta com as mãos tremendo, entro no carro e saio á milhão indo para a rocinha.

Paro meu carro longe, vendo a fila de viaturas e vans de jornalistas. Corro para o começo do morro vendo tudo fechado, e vários policiais espalhados pelos locais, vapores deitados no chão com a mão na cabeça e fusíveis apontados para eles, olho para eles com atenção, com medo de um dos três estarem nesse meio.

Passo por baixo da fita e ouço um pessoal gritando.

— A senhora, não pode subir. Está tendo uma invasão, por favor se retire! — um policial segura meu braço forte me fazendo se soltar dele brutalmente. Tá maluco é.

— Eu preciso, subir. — dou ênfase no preciso tentando me manter calma. — tenho familiares que mora aí, preciso vê-los.

— Senhora, saia.

— Seu policial. — ouço a voz enjoada da Hellen e me viro vendo ela com cara de cachorro sem dono. — essa mulher, é a fiel do subdono do morro, trabalha aí e comanda as bocas, e fez isso comigo... — Fala alto, chamando atenção de todo mundo. Olho para ela indignada e surpresa vendo ela tirar a peruca e apontar pra mim. — ELA FEZ ISSO COMIGO! — grita chorando e vários repórters começam a tirar foto e gravar a cena ridícula.

— Tá maluca, Garota? — vou pra cima dela e sinto uma mão me puxando para trás, olho por cima do ombro vendo outro policial me algemando. — mas que porra... ela é doida, eu não fiz nada disso não! — me debato nervosa tentando sair das mãos dele.

— Leva ela! — ele me joga nas mãos de outro que não tem nenhum cuidado ao me colocar no caburão da viatura fazendo minha barriga arder ao bater contra a placa do veículo.

Para sempre você. Where stories live. Discover now