59.

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⚠️ A ordem dos capítulos foi desorganizada pelo o wattpad, peço que antes que comecem a leitura, visualizar a numeração do capítulo. ⚠️

" Eu tento me afastar mas te quero sempre perto de mim "

Caio Souza.

Ficar longe da minha branca me fazia ficar mal pra caralho. Mariana me faz bem só de estar perto, coisa inexplicável.

Tava todo arrumado já pra ir pro baile, já planejando ficar de olho nela lá. Mas a Corolinne me ligou, avisando que ela estava doente. Aí não pensei duas vezes em vir ficar com ela.

— Encerra com o baile, agora! — mando no rádio e em menos de um minuto o som tinha parado.

Volto para a cama me deitando ao lado dela. Coloco sua cabeça com cuidado no meu peito.

— Te amo. — digo baixo passando as mãos no cabelo preto dela. — e mermo nois tanto junto ou não, vou sempre cuidar de tu.

Mariana estava com os olhos pequenos e assim que termino de dizer, ela dorme.

A porta do quarto abre devagar e vejo a Carol me chamando com a mão.

Saio da cama com cuidado deixando um beijo na testa dela e saio do quarto devagar seguindo a Carolinne até a sala.

— Cadê o Lucas? — ela me pergunta preocupada. — ele me disse que ia estar no Baile com você resolvendo umas coisas, Caio. E o Baile encerrou agora donada e ele não apareceu e a Agnes e nem o Matia viu ele por lá.

Coço a nuca, pelo visto o Lucas não contou para ela que ia na troca de carregamentos hoje.

— O Lc tá dboa.

— A onde ele tá? — abaixo o olhar. — não minta.

— Foi em uma troca de garregamentos na divisa com São Paulo! — conto. Não ia mentir para ela, ainda mais que tá grávida.

Carolinne trava a mandíbula concordando com a cabeça e indo para a cozinha.

— Qual foi? — pergunto indo atrás.

— Ele disse, que por eu estar grávida não ia ficar no comando dessas coisas, deixaria na tua mão. Mas pelo visto, Lucas anda mentindo sobre muita coisa. Aquele filho da puta! — Carolinne fala estressada. — Filho de uma boa mãe. — corrige.

— Esses carregamentos é tranquilo, tenta relaxar.

— Tem razão. — ela controla a respiração. — a ideia dos meus filhos não crescerem com um pai me atormenta e me preocupa. Por isso pedi para ele se afastar.

— Ce tá certa! — me sento na cadeira.

— Encerrou o Baile por que? — muda de assunto.

— O som estava incomodando a Mariana. — explico e ela sorri.

— Vocês são lindos juntos. — fico calado.

Sentia falta de estar com ela, mas mesmo pagando de durão eu tenho medo de nunca poder protege-lá da maneira certa e acabar á perdendo em qualquer momento por vacilo meu.

Eu até ia responder a minha irmã, mas a porta é aberta brutalmente fazendo nóis se assustar e ir correndo para a sala, vendo o Lucas entrar todo machucado.

— Que porra... — corro até ele que cai no chão. — Lucas, irmão. Fala comigo.

— Tô bem. — murmura. —  Carolinne, se acalma. — ele pede baixo e eu olho para a minha irmã vendo ela paralisada.

Para sempre você. Where stories live. Discover now