⚠️ A ordem dos capítulos foi desorganizada pelo o wattpad, peço que antes que comecem a leitura, visualizar a numeração do capítulo. ⚠️
" Aquele amor que quando cê vem, te faz querer ficar
Que em um toque te arrepia o pelo
Mariana Lima.
Termino de abraçar os professores e sorrio agradecendo indo em direção a mesa com o Caio. Solto sua mão e acelero o passo.
— Meu Deus foi tudo tão lindo. — Carol me olha com os olhinhos vermelho. — Agora você é oficialmente uma médica veterinária, que tudo! — ela da pulinhos e eu sorrio extremamente emocionada.
— Muito obrigada por estarem aqui comigo. — olho para eles sorrindo.
— A onde você tava? — Agnes coloca as mãos na cintura olhando para o Caio que encostou na mesa. — Caramba menino, eu tava quase infartando achando que você não vinha.
— Tava resolvendo umas coisas. — responde simples. — Você está maravilhosa, meus parabéns, branca. — ele beija minha testa e sinto uma lágrima escorrer.
— Obrigada.
Se sentamos na mesa e começamos a comer o bolo que eu havia encomendado, junto com os doces e salgados. Tempo depois, uma valsa começa e o Caio se levanta, me surpreendo ao ver ele esticar a mão para mim, me chamando para dançar com ele.
— Não sabia que dançava, valsa. — falo assim que começamos a dançar. Caio me guiava perfeitamente.
— Tenho altas qualidades.
— Se atrasar se encaixa nessas qualidades? — alfineto ele que sorri de lado.
— Estava preparando uma surpresa. — suas mãos passam suavemente pelas minhas costas.
— Que surpresa?
— Se eu contar. Deixa de ser! — ele pisca e eu ignoro completamente ele. Assim que terminamos a dança voltamos para a mesa, vendo o Lc ainda comendo bolo. — Tu é magro de ruim, ave maria. — rimos da cara feia que ele fez pro Caio.
Ficamos ali mais um pouco. Tirando mais fotos e dançando. Até que infelizmente, chegou a hora de irmos embora.
— Amanhã, todos vocês vão almoçar lá em casa. — Carol fala animada assim que saímos. — amanhã vai fazer quatro meses que tô grávida. — passa a mão na barriga que já aparecia um pouco. Por ela ser magrinha e pelo vestido longo colado. — E isso não é um pedido, é uma ordem.
Rimos do seu tom de voz.
— Iremos sim! — olho para ela sorrindo.
— Agora todo mês ela vai querer fazer alguma coisa. — Lucas revira os olhos passando a mão pelo pescoço dela a fazendo dar um tapa fraco no seu peito. — aí, agressiva!
— Bom, vamos? — Dona Vilma chama eles que concorda. — tchau, Mari! Muito obrigada.
Me despeço deles que vão embora. Ficando apenas eu e o Caio.
— Eu vou indo. — dou as costas para ela, ouvindo seu suspiro pesado.
— Me desculpa. — paro, para eu ver se ouvi direito. O cara mais orgulhoso da fase da terra, que nunca, desde pequeno, nunca me pediu desculpas, mesmo depois de todas as coisas, estava falando agora. — eu tive meus motivos, Mariana. Mas mesmo assim, eu vim. Cheguei á tempo, é o que importa.
— Tá tudo bem. — me viro pra ele.
— Não, não tá. — ele se aproxima de mim. — eu sei o quão importante isso era para você...
— Tá tudo bem, Caio. — interrompo ele repetindo. — Deu tudo certo e eu só quero ir embora descansar.
— Grita comigo, Mariana! Me xinga, fala o quão irresponsável eu sou, que eu tenho que honrar meus compromissos, que eu tenho que aprender a valorizar as pessoas. Me fala! — ele coloca as mãos no meu rosto.
Seguro suas mãos sorrindo.
— Você já tá falando. Você só deve se ouvir, Caio. — suspiro.
— Vem comigo. — ele pede e eu nego tirando suas mãos do meu rosto. — preciso te dar uma coisa.
— Eu tenho que ir á um lugar antes. Não dá!
— Eu te levo. — ele responde rápido. — por favor!
Concordo tirando a chave da bolsa e entregando ele.
— Vamos para a minha casa primeiro. Preciso trocar de roupa. — falo indo até meu carro e ele vem atrás.
Fomos o caminho inteiro em silêncio, ao chegar em casa. Ele nem desceu, me esperou no carro. Entro em casa sentindo a vontade de desabar, mas seguro todo o choro e vou para o meu quarto. Trocando de roupa e amarrando meu cabelo. Estava frio, então coloquei uma calça legue e um moletom. Peguei umas roupas por precaução em uma mochila e sai de casa voltando para o carro.
— A onde vai? — pergunta ligando o carro.
— Cemitério. — respondo e ele concorda. Encosto minha cabeça no vidro e mais uma vez o silêncio se instala.
Assim que chegamos, desci do carro apenas com um isqueiro na mão. Estava a noite, mas isso não me assustava nem um pouquinho. Medo, temos que ter dos vivos e aos mortos, respeito.
Ando até a sepultura, que era uma gaveta.
Laura Lima Fernandes.
Carlos Macedo Martins.Acendo as velas e me ajoelho, rezando pelas suas almas bondosas. Ao terminar, choro, tudo que eu tinha que chorar, tudo que eu estava sentindo ultimamente eu deixei desmoronar, ali.
— Mãe, pai. Me perdoa por não ter sido a melhor filha do mundo. — olho para a foto deles. Tão lindos, felizes... — Eu amo tanto vocês.
Me sento no chão ainda chorando, sem me importar que o Caio estava no carro me esperando. Eu estava cansada de ser forte o tempo todo, eu precisava chorar, iria me fazer bem.
Me levanto, longos minutos depois, agradecendo por ele ter me respeitado e me deixado aqui sozinha. Olho uma última vez para a gaveta e saio para fora do Cemitério vendo ele encostado no carro.
— Tudo bem? — se aproxima de mim.
— Sim. — sorrio de lado e ele tenta me dar um abraço e eu me afasto. — eu estava dentro de um cemitério, não é bom...
Caio revira os olhos me abraçando fortemente, me aconchego nos seus braços molhando seu ombro ainda com algumas lágrimas.
— Vem, ainda temos a sua surpresa. — concordo me afastando dele e entrando no carro.
— Vai me levar a onde? — pergunto assim que ele liga o carro.
— Pro morro. — da de ombros. — seu presente de formatura está lá.
Sinto um frio percorrer meu corpo, e a ansiedade me dominar. Não fazia ideia do que poderia ser.
×××
Música do início do capítulo:
TIPO — DJONGA.Maratona (2/5)
ESTÁ A LER
Para sempre você.
Teen Fiction- Sempre foi, e sempre será você, branca. Uma história que se passa na Rocinha, Rio de Janeiro. Repleta de possibilidades fascinantes, onde duas pessoas se reencontram após 15 anos e estão dispostos a dar a vida um pelo outro. Com certeza, esse reen...