Cinco - Punn

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Dias depois

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Dias depois...

Pun e Tawan estavam na sala quando Tay entrou intempestivamente. Sua ira delineava cada traço que ela mesmo colocou no rosto do homem. Os dois homens abandonaram os documentos que revisavam e Punn soube que estava perdido. Era sua sina. Se o irmão quebrasse uma unha e ele estivesse na Rússia, não importando o fuso horário, receberia uma chamada internacional e despertaria com os berros do caçula.

—  A culpa é sua Punn. Você roubou nosso irmão e eu fiquei aqui sozinho!  —   As  lágrimas que brilham em seus olhos são verdadeiras, assim como o ciúme fraterno, mas a ira não.  O irmão percebeu que entre as palavras não há a quebra esperada para o momento. Tay disse nosso e isso prova que ele ainda está esperando conforto. Mas Time, que vinha atrás do caçula, passa a mão pelo cabelo e volta. no rosto a expressão humorada diz algo como "vocês são irmãos, que se aguentem!"

"Pobre Time!"  — Pensou Punn. O cunhado transformou-se e mil para dar conta de Oak doente, o sogro triste e Tay com saudade dos irmãos que foram estudar fora e ter seu esforço sendo esquecido sempre que o mais novo embirra.

Punn mordeu a bochecha, com receio de sorrir. Tay, um homem, executivo premiado, tão belo que sempre que figura entre as listas dos empresários tailandeses mais bonitos e, agora bate os pés revoltado na frente do irmão, feito criança. Punn olha para Tawan e segura ainda mais o riso. O cunhado olha embevecido para o marido birrento que nem o vê. Ele sabe o que se segue: Tay vai olhar mais fixamente. Os lábios vão tremer quando perceber o marido ali e vai voar para o colo do irmão, chorando de verdade. 

Assim como previsto, aconteceu.
—  Taw! Você disse que ia ficar até mais tarde no escritório!    —  Correu para Punn e se escondeu em seu ombro.   — Vai embora! Quero meu Punn! Só meu Punn!

Tawan sorriu mais emocionado ainda e balbuciou um: 

—  Vou ver o Pee. Esse aí deve ter deixado ele triste."    —  Passou a mão no cabelo do marido, que afastou-se do carinho e se foi.

O irmão levou o caçula para o sofá e sentou-se bem junto dele. Sabe o que vem pela frente.

—   Punn... Eu perguntei para o Pee porque ele não está com o Vee. Ele.. ficou com os olhos cheios de lágrimas. Eu o fiz sofrer, Punn. Sou... (fungou, agora realmente triste.) Sou tão ruim com vocês!

"Por que vocês não me deixaram na maternidade?"   — Punn sabia que essa era  a próxima.

— Por que vocês não me deixaram na maternidade, Punn?  Eu... faço tudo  errado!

Punn aconchegou o outro melhor em seu abraço.

—  Nós o amamos, meu menino. Meu pedacinho de manga doce!

—  Eu sou homem! Não fale comigo assim!  — Ainda estava triste e Punn se preocupou.  A ira de Tay sempre é passageira. Mas agora parece que ele tem outras dores.

Âmbar    #VegasPeteWhere stories live. Discover now