CINQUENTA E OITO.

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Ceci

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Ceci

Amei o cabelo novo, mô

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Amei o cabelo novo, mô.

É entrelace ou tela?

João Victor 🤍

?

HAHAHAHAHAAHAHAHA

de ONDE você tirou isso, mulher?

me amaria se eu fosse assim?

Ceci

até careca, meu benzinho.

só não te amarei se tiver esquecendo meu docinho.

João Victor 🤍

......

ta.

acho que teremos a primeira crise da nossa relação.

Ceci

😡

João Victor 🤍

desculpa, pretinha.

juro que não foi de propósito.

não me odeie.

eu sai do treino apressado pra voltar pra casa e nem lembrei.

Ceci

ta.

a gente divide a guarda de belliguinha.

João Victor 🤍
volta pra mim.

Ri da bobeira dele, ouvindo o barulho do carro lá fora e a Valentina, que estava no meu colo, saiu rapidinho, indo pra porta. Safada.

— Oi, meu amor. — Obviamente, a frase não foi destinada pra mim, e sim pra safada, que recebia carinho com o rabinho pra cima. O olhei, vendo que ele estava cheio de sacolas nos braços.

— Arrumou outra rápido, né?

— Sim, ela me valoriza. — Me olhou, levantando e caminhando até mim.

— Oi, ex. — Estiquei a mão assim que ele sentou no sofá, mas ele não apertou, me olhando com um sorrisinho e abrindo a primeira sacola, tirando uma caixinha com mini churros, que eu tinha pedido pra ele, me fazendo rir.

— Atual. — Piscou, enquanto eu gargalhava, segurando a caixinha.

— Você trouxe! — O abracei. — Tava beirando chorar quando disse que tinha esquecido.

— Gosto de te perturbar, apenas. Jamais deixaria minhas pretinhas com vontade. — Me deu um selinho gostoso, enquanto sentava com a perna em cima da dele e começava a abrir a caixinha.

— O que tem nas outras sacolas? — Perguntei, curiosa.

— Uma leve breguisse, mas antes, preciso trazer mais uma coisa. — Me deu um selinho, levantando e saindo de casa, me deixando com cara de ué.

Ouvi a porta dos fundos abrir e logo, ele apareceu com uma árvore de Natal enorme, me fazendo arquear a sobrancelha e levantar.

— Garoto??? — Ri, o ajudando, colocando ela do ladinho da janela. Observamos a árvore e nos olhamos, rindo.

— Esses dias, enquanto conversávamos sobre o Natal, percebi o quanto nossa família se importava com essa data de maneira diferente. Na minha, comemoramos, mas não é algo grandioso. Enquanto na sua, vocês fazem literalmente uma festa, deixando a comemoração bem mais mágica. Tanto que ano passado, não coloquei uma mínima decoração na casa nessa época, mas agora, ela é nossa, e seria egoísmo da minha parte não ligar pra isso, já que você liga. Tirando que, quero que a Belliguinha tenha uma lembrança do Natal tão mágica quanto você tem. E aí fiquei pensando... Agora que estamos construindo nossa família, o que acha de construirmos nossas tradições também? Aqui em casa.

— No caso, passar a virada aqui? Com ceia e tudo? — Perguntei, animada.

— E com tudo o que merecemos. Sei que não vai ser tão especial, já que dessa vez, não conseguirá passar com sua família, mas...

— Eu vou amar, meu amor. — O interrompi, passando os braços pelo seu ombro, enquanto ele segurava minha cintura, dando um sorrisinho. — Eu realmente tô morrendo de saudade do pessoal, mas estar com a nossa família, vai me fazer feliz demais. — Passei a mão dele pra minha barriga e o sorriso tímido, deu lugar a um sorriso gostoso.

— Então, temos uma bela árvore pra decorar. — Sorri, o enchendo de selinhos.

— E qual era a breguice? — Perguntei, animada, enquanto tirava as decorações da sacola.

— Mais uma pra lista de coisas que eu nunca faria, até te conhecer. — Pegou uma caixa, a abrindo e revelando diversas bolinhas com nossas fotos dentro, me fazendo gargalhar.

Tinha a primeira foto que tiramos, uma minha com a Sophie que a Denise tirou da primeira vez que nos vimos, nossas com os gatos e uma com a Belli, com ele com a mão na minha barriga, no casamento do Vini e da Maju.

E como uma bela grávida sensível, esse foi o motivo do meu primeiro choro do dia.

Acho que, da lista imensa de motivos do porque eu amo o Jude, o fato dele ser atencioso está no topo da lista.

Ao contrário do ano passado, dessa vez, eu trabalharia até o dia 23, o que me impossibilitava de ir pro Brasil ver minha família. Isso me deixou na merda, porque estava morrendo de saudade deles.

Acho que a única parte ruim de construir uma vida aqui, era não ter a possibilidade de ter minha família pertinho, ainda mais em um momento tão importante pra mim.

Belliguinha já estava chutando e tudo, e minha mãe e minha avó ainda nem conseguiram ver.

E apesar de eu tentar disfarçar, ele percebeu. Jude percebia tudo sem eu precisar falar um A e isso sim era mágico.

O garoto levava muito a sério o fato de ser o amor da minha vida.

O garoto levava muito a sério o fato de ser o amor da minha vida

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SPECIAL II • JUDE BELLINGHAM Where stories live. Discover now