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— É oficial. — Jude parou na porta do quarto, observando eu me arrumar.
— Perdon? — Ele colocou a mão no peito, se aproximando.
— É oficialmente oficial. - Segurou minha mão, me fazendo dar uma voltinha. — Você é a mulher mais linda que já vi. — Me puxou pela cintura, enquanto eu passava os braços em volta do seu pescoço.
— Ufa, que bom que acha isso. Sinal que combino com você. - Ele acariciou meu rosto.
— Não tem noção do quanto... — Beijou meu lábios, de maneira calma, me fazendo arrepiar. — Quer seu presente agora?
— Não, da azar. - Ele gargalhar.
— Só depois da meia noite, né?
— Isso, meu garoto. Mas confesso que queria dar o seu a sós também...
— Em algum momento depois da meia noite, terei que pegar algo na cozinha, e você vai me ajudar? — Propos e foi a minha vez de rir.
— Isso, meu gatinho. — Pisquei e ele selou nossos lábios diversas vezes, descendo de mãos dadas comigo pouco depois.
Se a casa já estava animada de dia, à noite, virou literalmente uma festa, com direito a playlist compartilhada, ou seja, em um momento tínhamos Elvis Presley e logo após, Zeca Pagodinho no último, além de uma mesa farta de comida, novamente parecendo uma santa ceia.
Teve cada um pendurando meia na parede da lareira, estourando Christmas cracker, que eram biscoitos que emitiam um som de estalo ao abri-lo e troca de cartões de Natal, como dita a tradição inglesa, e teve reza à meia-noite antes de começar a comer e amigo oculto, como pede a tradição brasileira.
— Meu amigo secreto... — Iniciei, indo até a árvore e pegando uma sacola preta. — É uma pessoa que, aparenta ser muito da bravinha, mas tem um dos corações mais bonitos que já vi.
— Vem aí minha camisa do Packers, meu Deus. — Camila colocou a mão no peito e eu segurei o riso.
— É a pessoa com o maior sorriso dessa sala, só não é tão grande quanto ela. — Ela fez um biquinho, já que tinha 1.60.
— A última do mengo no meu peito, certeza. — Tio Carlos soltou.
— E tem o mesmo passatempo que o meu, que é perturbar o Jude, mas... Ele se sai bem melhor. — Ali todo mundo matou, gritando, enquanto Jobe levantava todo bobo, me abraçando.
— Ai, to até nervoso. — Se passou, nos fazendo gargalhar, abrindo a sacola e colocando a mão na boca, dando diversos pulinhos, enquanto puxava a camisa dos Packers, me fazendo receber o olhar chocado da Camila — Ainda bem que você já é da minha família. — Me abraçou novamente, me tirando do chão e me fazendo gargalhar.
— Eu tô me sentindo totalmente traída. — Camila cruzou os braços.
— Gostou, querida? Olha que linda. — Colocou na frente do corpo, enquanto ela revirava os olhos.