NOVENTA E TRÊS.

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A luz do fim da manhã atravessava as árvores na frente da maternidade, Jude carregava a Kali no bebê conforto e eu, desacelerei um pouco os passos pra tirar uma foto da cena, por ele estava uma graça carregando a bichinha naquele tamanho todo

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A luz do fim da manhã atravessava as árvores na frente da maternidade, Jude carregava a Kali no bebê conforto e eu, desacelerei um pouco os passos pra tirar uma foto da cena, por ele estava uma graça carregando a bichinha naquele tamanho todo.

E eu, estava serelepe como se não tivesse acabado de colocar uma pessoa no mundo dois dias atrás. Parto natural realmente era babado, sempre duvidava quando falavam, mas, quase não sentia dor, só cansaço, mas acho que isso me acompanharia por um bom tempo.

E posso falar? Mesmo se ainda estivesse com todas as dores, não havia sensação melhor do que sair dali com ela.

A gatinha já veio aclamada pelos familiares. Lotou o hospital de madrugada, ganhou três ursos gigantes, flores e balão em formato de coração no dia seguinte (que não puderam entrar no quarto) fez video chamada internacional no primeiro dia de vida lá e ainda ganhou o famoso churrasco de domingo em São Gonçalo.

Era delícia demais saber que a pretinha era tão amada assim.

Fui o caminho todo a admirando, enquanto Jude contava o tanto de mensagem que tinha recebido, mostrando um audio fofíssimo do vô Ancelotti. Não tem jeito, eu era a neta dele sim, Jude um mero agregado.

Os dois dias no hospital não tinham sido nada desafiadores, pelo contrário, foi muito bom ter as primeiras vezes dela ali, sabendo que qualquer coisinha teria alguém pra auxiliar. Era tudo muito novo, a gente estava com medo de tudo e estar lá dava uma segurança a mais.

Mas a real é que eu estava doida pra chegar em casa, e relaxei assim que paramos na garagem.

Jude abriu a porta, tirando o bebê conforto, segurando com uma mão e me dando a outra, me ajudando a descer. Fechei a porta e nos olhamos, segurando o riso, sabendo o que estava por vim, outro ponto que estavamos ansiosos pra caamba pra rolar.

— Em um nível de surto, qual você acha que eles vão alcançar?

— De 0 a 10?

— 0 a 5, pra não tirar eles de loucos. Mesmo eles sendo um pouco...

— Ah, então 5. — Respondeu prontamente, me fazendo gargalhar.  — Brincadeira, acho que... Eles vão aceitar bem. — Beijou minha mão e eu abri a porta, dando espaço pra ele entrar, que colocou o bebe conforto no chão delicadamente.

A gente nem precisava chamar, era ouvir o barulho da porta que no maximo em dez segundos os bonitinhos já apareciam, independente do comodo que estivessem.

Logo ouvimos as patinhas e eles descendo as escadas. Enzo travou ali mesmo, olhando a cena com os olhos arregalados, enquanto Tina desceu intrigada, subindo no sofá e olhando ali de cima, nos fazendo rir e cada um abaixar de um lado do bebê conforto, enquanto Kali dormia tranquilamente desde que tomou seu ultimo tetê.

— Seguinte, meus queridos... Esse é um momento importante. Essa é a Kali, a mais nova integrante da família. Ela é a nenê de nós agora, então sejam gentis e cuidados, ok?

SPECIAL II • JUDE BELLINGHAM Where stories live. Discover now