Ser mãe estava longe dos sonhos da Liz.
Ela estava focada em ter a sua tão sonhada carreira de modelo e dar uma vida melhor para as pessoas que ama... ela não só não contava que o universo ia brincar com a sua cara, mostrando que nem tudo acontece...
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Eu acho tão engraçado que tudo que envolve o Charles, me deixa boba.
Nunca pensei que a felicidade de um homem seria a minha felicidade, até que encontrei o meu homem.
—Bom dia— ouço a voz rouca que só ele tinha quando acordava e sorri. —Acordou cedo, tudo bem?
—Estou ansiosa— confessei baixinho. —E também a catherine não me deixa dormir, ela decidiu que as noites são de festas.
—Então é um sinal que as nossas noites a partir de janeiro serão longas— ele sorriu escondendo o rosto no meu pescoço. —Eu também estou ansioso. Parece que é a corrida em Mônaco novamente.
—Então é um bom sinal, você vai ganhar— respondi baixinho fazendo ele sorrir contra o meu pescoço. —Eu tenho uma coisa pra te contar.
O Charles se afastou de mim um pouco e me olhou curioso, me fazendo engolir em seco.
—O que aconteceu?
—Eu postei uma foto nossa— falei sentindo o meu rosto arder.
—Você está dizendo que fui digno de ter uma foto no seu perfil? Meu Deus, acho que é a minha maior vitória do ano— ele falou todo animado e me fez soltar uma gargalhada. —Eu não ligo, você pode fazer o que quiser com a minha imagem.
—Você sabe que é o melhor, né?— falei toda animada passando as pernas pela cintura dele. —Eu acho que estamos atrasados para o café da manhã em família.
—Mas a minha família está aqui— ele respondeu levando a mão até a minha barriga. —Sabe, eu quero ter mais filhos.
Quando o Charles terminou de falar, eu senti uma vontade absurda de tossir e o meu coração acelerou.
—Você não quer?
—Ah, querer é uma coisa, poder é outra— sorri.
—E a gente não poderia por que? Um menininho também.
—Vamos conversar depois— mudei de assunto antes que ele me fizesse prometer alguma coisa.
—Meu sonho ter uma família grande, igual a minha. Ser um pai, igual o meu.
—Meu sonho é casar, sabia?— falei e o Charles soltou uma gargalhada.
—Acordamos com indiretas, né?— ele falou irônico e eu balancei a cabeça concordando.
Em um momento o meu namorado deitou a cabeça no meu peito e assim ficou deitado por longos minutos.
Era possível ouvir as pessoas do lado de fora do hotel e foi possível ouvir durante a noite toda, mas não era um som que incomodava.
Era um que causava ansiedade e era possível sentir o apoio das pessoas.
Mas naquele momento a única coisa que era possível sentir no nosso quarto é o amor.
