Ser mãe estava longe dos sonhos da Liz.
Ela estava focada em ter a sua tão sonhada carreira de modelo e dar uma vida melhor para as pessoas que ama... ela não só não contava que o universo ia brincar com a sua cara, mostrando que nem tudo acontece...
Antes de vocês começarem a ler, quero deixar um aviso importante!
Acabei de liberar dois capítulos de uma vez só. Sei que não costumo fazer isso, porque sempre fico com medo de as metas não serem batidas, mas resolvi arriscar dessa vez e espero muito não me arrepender.
Os dois capítulos têm metas para serem batidas, então só vou voltar a atualizar depois que elas forem alcançadas.
Por isso, não esqueçam de comentar bastante, compartilhar suas teorias e interagir! Isso faz toda a diferença.
Boa leitura e aproveitem! Beijos 💖
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A casa estava uma bagunça. Lorenzo, como sempre, havia assumido o papel de irmão mais velho responsável, e agora estava discutindo com Liz. Tudo porque ela decidiu carregar uma única mala com os presentes que havíamos recebido para Catherine no hotel.
Eu, encostado na porta, ria baixinho da troca de olhares entre os dois. Liz fazia caretas toda vez que Lorenzo virava de costas, enquanto ele continuava reclamando sem pausa, completamente alheio às expressões dramáticas dela.
—E se acontece alguma coisa com a nossa menina? Como a gente fica? Vamos chorar, Liz! — Lorenzo exclamou, cruzando os braços e lançando um olhar repreensivo.
Liz, com seu sorriso característico e a paciência que só ela tinha, abriu os braços e o abraçou.
—Você é tão o dindo protetor, Lo — ela respondeu, fazendo um carinho exagerado nas costas dele, o que arrancou risadas de todos na sala.
—Claro que sou — ele retrucou, ainda sério. — Tenho que proteger até dos pais malucos dessa criança.
—Ei! Eu estou calado — rebati, levantando as mãos em rendição.
Mas foi impossível não rir da cumplicidade entre eles. Aquele pequeno caos era, na verdade, um reflexo do amor que todos já sentiam por Catherine. Mesmo sem ter nascido, ela já tinha seu próprio time de proteção, e Lorenzo, com toda a sua seriedade teatral, era o capitão.
O Lorenzo revirou os olhos, cruzando os braços enquanto me lançava um olhar de pura descrença.
—Tá calado porque sabe que tô certo — ele retrucou, enquanto Liz ria e tentava ajeitar a mala que ele teimava em criticar.
—Lorenzo, pelo amor de Deus, é só uma mala com presentes! Você tá agindo como se eu tivesse carregando sacos de cimento — ela respondeu, com aquele tom irônico que eu tanto adorava.
Eu me recostei na parede, observando a troca de farpas entre os dois. Era quase uma tradição naquela casa: Lorenzo e Liz implicando um com o outro, e no final, tudo acabava em risadas e abraços.