Capítulo 10 - Eu tentei

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Garota, me deixe compensar pelas coisas que te falta

Porque você está pegando fogo, eu tenho que ir rápido

SexyBack — Justin Timberlake

POV: Elena

            Eu tentei, tentei mesmo. Mas ninguém apareceu para me ajudar, ninguém se importa aqui. Eu rezo para que Caroline tenha conseguido fugir ou que pelo o menos... Damon não faça nada de mal contra ela. Apenas quero que ela esteja bem. Eu a meti nessa encrenca, tenho que saber se ela pelo o menos está viva.

Eu bato na porta novamente, na esperança que alguém abra. Ou que alguém diga que ela está viva e que Damon não fez nada de ruim com ela.

— Elena? — alguém me chama do outro lado da porta.

Eu reconheço a voz. É o Stefan.

— Stefan? — eu sussurro.

— O que aconteceu? Damon, fez algo com você?

Eu ouço a chave sendo colocada na tranca da porta. Ele a abre.

— Ele não fez nada comigo, mas vai fazer com Caroline. Damon vai matá-la.

— O que? — ele passou as mãos nos cabelos, em um gesto nervoso. — Por que ele vai fazer isso?

— Isso não importa agora. Caroline não tem tempo, a cada segundo que se passa ela pode estar mais perto da morte.

— Tudo bem, eu vou atrás dela. Você fica aqui no seu quarto.

Ele saiu andando pelo o corredor.

— Não. — eu caminhei até ele, fiquei parada em sua frente. — Eu a coloquei nessa situação, eu tenho que ajudar.

— É perigoso, Elena. — ele tentou protestar.

— Vamos ficar aqui conversando enquanto Caroline está em perigo, ou você prefere e salvá-la?

— Se alguma coisa acontecer com você, eu...

Eu o interrompo.

— Eu vou me proteger, não se preocupe comigo.

Ele concordou e andamos em direção ao porão da casa. Deve ser lá onde Damon tortura as pessoas ou as matar. Estremeço só em pensar nisso.

Algumas vozes ecoam pelo o corredor que leva ao porão.

— Eu juro, Damon. Eu nunca dei celular nenhum para ela. Você acha que eu seria tão idiota a esse ponto?

— O único idiota que estou vendo aqui sou eu, Caroline. Eu vi o celular, tinha sua foto. Até onde eu saiba, celulares não têm pernas para ficar andando por aí. Alguém deve ter dado aquele celular a ela.

— Mas NÃO fui eu. — ela rebateu.

Entro no porão, sem me importar com as consequências. Não posso ficar ouvindo tudo isso e não fazer nada.

— Larga ela, Caroline está falando a verdade. — digo vendo Caroline com um pouco de sangue na boca.

Ele bateu nela? Em uma mulher?

— SAÍA DAQUI! — Gritou Damon me olhando.

— PELO AMOR, EU NÃO FIZ NADA. QUE MERDA. — Caroline grita e leva um tapa na cara.

— Cala boca traidora. — Damon diz com raiva.

— Ela não me deu o celular, ela só foi falar comigo. — eu me aproximo mais dele, mesmo sabendo que é perigoso. — Ela nunca me ajudou em nada, eu que peguei o celular escondido dela.

Desejo ProibidoOnde histórias criam vida. Descubra agora