Desejo Proibido

Capítulo 13 - Convidado Indesejado

Eu sinto que estamos perto o suficiente

Eu quero bloquear o seu amor

Latch — Disclosure

POV: Elena

Às vezes precisamos encarar nosso medos, mesmo que seja difícil. Não podemos se esconder debaixo do cobertor, como se escondemos quando estamos com medo de um monstro estar debaixo de nossas camas. É como eu estou me sentindo agora. Uma criança com medo. A única diferença é que os monstros, eles aqui são reais e machucam pessoas. Eles não tiram apenas nosso sono, tira nossa vida.

Damon ainda tem sua mão na minha cintura, ele não me soltou nem por um segundo. Eu não sei se é para me proteger ou é apenas para mostrar que sou dele. Ultimamente é difícil saber alguma coisa.

A festa está sendo no grande salão. Há um quarteto de cordas tocando, alguns garçons servindo champanhe. E muitos, muitos convidados. Damon e eu andamos quase o salão todo, até que finalmente ele parou para cumprimentar alguns convidados.

— Elena. — Damon me chamou, me virei para ele e sorrir. — Deixe-me apresentar a você dois grandes amigos meu, Niklaus Mikaelson e Alaric Saltzman.

— É um prazer conhecê-la, Elena. — disse Alaric, enquanto Klaus olhava para o outro lado do salão.

— Faça suas palavras a minha, Ric. — Klaus sorriu para mim e virou-se para Damon. — Eu queria disfrutar mais de vossa companhia, mas há um pessoa que eu quero muito rever.

— Se for uma certa loira que eu conheço, ela deve estar perto das bebidas. — Damon sorriu para Klaus, que logo saiu em direção as bebidas.

— Parece que Caroline deu sorte hoje. — Damon sussurrou para mim.

— Ele a conhece? — perguntei.

— Sim, e conhece muito bem. — respondeu Damon com um sorriso de lado.

— Eles... — eu começo com um pouco de receio.

— Eu não me meto na vida sexual dos meus amigos, ao menos que isso possa me prejudicar. Mas por enquanto não vejo nenhum problema entre os dois. Então eu não sei se eles... — um garçom passa por nós e Damon pega duas taças de champanhe. Ele me entrega uma taça e continua. — Caroline é bem grandinha, ela sabe se cuidar... as vezes.

Eu tomo um gole do meu champanhe.

Voltamos a andar pela a festa, Damon sempre cumprimentando seus amigos e me apresentando a todos eles. Eu já havia tomado quarto taça de champanhe. Damon, agora, estava falando com alguns homens. Aquilo já estava me cansando. Era tão entediante. Eu não conhecia ninguém, e nem queria conhecer. Já basta um Damon na minha vida.

— Eu vou atrás de Caroline, tudo bem? — perguntei a ele, sussurrando em seu ouvido.

Ele me olhou por alguns segundos, tentei parecer o mais normal possível. Porque eu não iria atrás de Caroline, eu apenas queria sair dali.

Ele deu um aceno confirmando e então eu me virei para sair.

— Espera. — ele me puxou pelo o braço, fazendo me virar e bater contra o seu corpo. Ele aproximou seu rosto do meu e beijou meus lábios. Sua língua explorava cada parte da minha boca. As minhas mãos foram para sua nuca, apertando os cabelos dele e o puxando para mais perto. Ele parou de me beijar, e sussurrou perto da minha boca; — Volte logo, eu não quero ficar muito tempo longe de você.

Eu assenti e sair.

Caminhei em direção ao jardim, eu precisava de um tempo sozinha. Todas aquelas pessoas ali, estavam me sufocando. O jardim estava calmo, porem tinha algumas pessoas por perto. Os seguranças do Damon e alguns convidados. Caminhei para longe deles, precisava ficar sozinha, respirar um pouco. Sentei-me no banco, bem distante de todos. Suspirei fechando os olhos.

Eu não sei quantos minutos eu demorei ali, mas estava tão bom que eu não me importei de voltar. A leve brisa colidia com o meu cabelo, estava começando a fazer frio. Decidi voltar para dentro, lá certamente estaria mais quente. Levantei-me para ir embora, quando minha cabeça começou a latejar e uma tontura me atingiu. Me segurei no banco e respirei um pouco, esperando aquele tontura passar. Eu não deveria ter bebido!

— O que uma jovem tão bonita faz aqui fora? — um homem se aproximou de mim, levantei minha cabeça e o encarei. — Ainda mais sozinha. — completou.

Ele era alto, ombros largos e tinha seu cabelo preto penteado para trás.

— Eu já estava voltando lá pra dentro. — falei apressada, já me virando para sair, quando ele puxou meu braço.

— Não precisa ir por minha causa. Eu não mordo. — disse brincalhão, mas eu não achei graça.

Olhei para o meu braço onde sua mão estava segurando. — Será que pode soltar?

— Oh, me desculpa. Eu não queria fazer isso.

— Mas fez. — rebati. — Com licença.

Me virei para sair dali, quando ele falou algo.

— Tinha que ser uma putinha do Damon. Aposto que sou melhor que ele na cama.

— O que você disse? — perguntei incrédula, me virando para ele.

— Que sou melhor que ele na cama. Eu posso te amostra, prometo que ele não saberá. — ele se aproximou de mim e passou sua mão pelo o meu rosto.

— Você é um idiota.

Tirei sua mão do meu rosto, e caminhei saindo dali. Que babaca!

— Volta aqui.... — ele me puxou pelo o braço, dessa vez forte.

— Me solta. — tentei tirar sua mão do meu braço, mas ele continuava segurando firme. Ele me imprensou contra uma árvore e passou sua mão pela a minha coxa exposta.

— Me solta, seu idiota. — me debati com força, mas ele nem ao menos recuou. Ele tentou me beijar, mas eu cuspi em seu rosto. — Socorroooooo... — gritei, esperando que alguém viesse me ajudar.

— Cala a boca. — ele desferiu um tapa na minha cara e tentou me beijar de novo.

Ele me beijou a força, seus lábios faziam movimento contra o meu, enquanto eu apenas ficava parada.

— Não sei o que o Damon viu em você. — ele parou de me beijar e tentou subir sua mão pelo o meu vestido.

— Muita coisa, Mason. — Damon apareceu e puxou ele para longe de mim.

— Damon? — sua voz era tremula, ele cambaleou para trás na tentativa de se afastar do Damon.

— Você tocou na minha mulher, Mason. Parece que eu e você temos contas para acertar. — Damon pegou ele pelo o colarinho e deu um murro em seu rosto.

— Damon. — eu o chamei, quando vi as pessoas se aproximando.

— Fica aí, Elena. — ele gritou, enquanto desferia socos no rosto dele. Mason revidou e bateu na cara do Damon. Ninguém se atreveu a para a briga. Caroline chegou acompanhada de Klaus e se aproximou de mim.

— Elena, você está bem? — ela perguntou olhando para meu rosto, exatamente para o lado onde Mason me bateu.

— Não... — eu sussurro me apoiando na árvore.

— Tudo bem, vamos subir. — Caroline me ajuda a se apoia nela e eu olho em direção ao Damon. Ele não está mais em cima do Mason, agora, dois homens o segura. Damon fala algo para eles e os dois vão embora com Mason.

Damon vem até nós duas e me olha. Seus lábios estão inchados, há um pouco de sangue no canto inferior. Ele não está muito machucado.

— Eu a levo. — ele me pega no colo e caminha pelo o meio da multidão. Eu não consigo reclamar por ele está me levando, porque honestamente, eu não estou em condições de fazer nada.

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