Capítulo 27 - Perfeita para mim

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Um amor tão profundo, não existe nada igual, As cicatrizes são fundas, mas eles não as encontram, Chama tão brilhante que faz a luz do dia parecer escura, Eu prometo, eu morreria por você. (Kingdom Come — Demi Lovato)

POV: Elena

Acordo devagar sentindo o peitoral de Damon debaixo de mim. Poderia acordar assim todos os dias. Olho para ele, está dormindo calmamente. Seus cabelos estão uma bagunça, passo a mão de leve, tirando os cabelos de seu rosto. Ele resmunga, apertando mais seu braço ao redor da minha cintura. Sorrio e puxo minha mão para o seu peito, e a deixo descansando lá. Olho para ele novamente, há apenas um lençol o cobrindo da cintura para baixo. Não sei quanto tempo passa, mas percebo que está ficando tarde quando me barriga fica dando sinal de vida. Estou com fome. Não comi nada desde ontem. Tento tirar a mão de Damon na minha cintura, mas ele não deixa. E a aperta com mais força, colocando nossos corpos ainda mais.

— Não quero ficar o dia todo na cama, estou com fome. — resmungo levantando minha cabeça e o encarando. Ele ainda está com os olhos fechados.

— Temos a manhã toda. — ele sorri, ainda de olhos fechados. Aposto que isso foi uma indireta para mim, depois do que fiz ontem... Oh Deus. Esconda meu rosto em seu pescoço e me deixo sentir o seu aroma.

— Está com vergonha? — ele ri, passando sua mão pela as minhas costas de forma lenta e carinhosa.

— Não. — falo escorregando minha mão sobre o seu peitoral exposto.

— Depois de ontem você não deve ter mais vergonha de nada. — ele vira seu rosto e me encara com seus olhos intensamente azuis. — Ainda sinto sua mão quente me acariciando...ahh...— ele fecha os olhos como se estivesse lembrando.

Sinto minhas bochechas arderem de vergonha.

— Damon! — exclamo batendo em seu ombro.

— Adoro quando você fica corada. — ele se aproxima para me beijar, mas eu o paro.

— Você não sabe o que significa higiene? Eu estou fendendo, Damon. Nem escovei os dentes ainda. E devo está horrível agora. — eu passo minhas mãos no meu cabelo, tentando arruma-los.

— Para mim você está perfeita. — ele sorri, dando um selinho em meus lábios. Abro a boca para reclamar e ele aproveita para me beijar. O gosto dele contra minha língua me faz esquecer dos que estávamos falando. Ele passe-a sua mão pelo o meu corpo, levantando minha perna e encaixando seu quadril no meu. Oh Deus, esse homem não tem limite.

— Damon! — gritei quando ele me levantou da cama e caminhou comigo no colo até o banheiro. O que você pensa que está fazendo?

— Vamos tomar banho. — ele me olha sorrindo como se fosse obvio.

— O que? Não vou tomar banho com você. — tentei sair dos seus braços, mas ele me segurou forte. Ele me colocou sentada na pia do banheiro. — Fica aí.

Pelo o tom de sua voz, não foi um pedido. Damon sabia ser manipulador como ninguém e eu sempre me deixo influenciar pelas suas palavras. Era difícil dizer não quando ele te olha com seus olhos azuis. É uma espécie de hipnotização, você não quer, mas não consegue dizer não. Mas confesso que algo dentro de mim queria fazer isso, tomar banho na banheira com Damon.

Ele prepara a banheira com sais. Quando a banheira está quase cheia e com muita espuma, ele se aproxima de mim e me desce de onde estou.

— Primeiro as damas. — ele sorri para mim, se afastando para que eu possa entrar. A água está morna e muito perfumada, me sento encostada na borda. Damon tira a cueca e entra na banheira, aponto para ele o outro lado da banheira. Ele rir, mas concorda.

Suas pernas enroscam na minha e vejo um sorriso safado em seus lábios.

— Damon, você disse que íamos tomar banho. — repreendo ele que ainda continua enroscando suas pernas na minha.

— Eu estou tomando banho.

— Você é um cretino. — rio, jogando água em seu rosto.

— Você não fez isso? — ele engatinha até mim com um olhar cheio de malicias. Prendo a respiração quando ele aproxima seu rosto do meu.

— Damon... — coloco minhas mãos em seu peito, impedindo que ele se deite sobre mim. Ele com apenas uma mão pega meus pulso e levanta na altura da minha cabeça.

— Agora eu vou ensaboar você. — ele coloca sabonete líquido na mão.

— Você não...

— Ah querida. Você não me conhece mesmo. — ele desceu sua mão pelo o meu pescoço, ensaboando lentamente, como se quisesse aproveitar cada momento. Suas mãos desceram para os meus seios, ele acariciou devagar e apertou alguns vezes com um pouco de força. Eu não conseguir controlar os gemidos. Ele continuou com sua tortura, descendo pela a minha barriga e depois para o meio das minhas pernas.

— Não Damon. — falei rapidamente. Aquilo era intimo demais, não poderia deixar ele fazer isso.

— Shiiiii... — ele me calou com um beijo. Suas mãos continuaram descendo, ele apertava minha coxa com força. Ele soltou minhas mãos e a desceu apertando meu seio. E sem nenhum aviso, ele me penetrou. Forte e duro. Gemi incapaz de resistir ao prazer.

(...)

Entro no escritório de Damon, vim pegar um documento que ele pediu. Ele disse que estaria em cima da mesa, ao lado do seu computador. Olho na mesa e encontro o documento dentro de uma pasta. Mas algo me chama atenção. Tem uma caixa amarelada em cima da mesa com um cartão colocado na tampa com as seguintes palavras; Para o meu querido e amado Damon.

Fica na dúvida se abro ou não. Não consigo resistir a vontade de abrir. Damon não precisa saber que mexi. Tiro a tampa com cuidado e coloco em cima da mesa. Tem um papel preto dentro, afasto-o com cuidado.

— Não... — olho perplexa para a caixa. Há uma foto de um homem com uma arma mirando na minha cabeça no dia em que eu e Damon saiamos do apartamento. E também tem uma papel branco com uma frase escrita à mão; Estou em todos os lugares, em todos os momentos.

— Elena por que tanta demora? — Damon entra no escritório e me viro para ele assustada. Não consigo pensar em nada, apenas na frase do cartão.

Estou em todos os lugares, em todos os momentos.

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Desejo ProibidoOnde histórias criam vida. Descubra agora