Capítulo 11 - Seu jogo

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Quando nos tocamos você inspira

Sinto que está me mudando esta noite

Firestone — Kygo

POV: Elena

Eu olho para ele, enquanto minhas mãos pousam sobre o meu quadril. Agora, depois do que ele falou, eu tenho toda certeza que ele é um louco. Estou abismada com esse seu jogo. Como alguém pode ser tão idiota assim? E ainda mais se submeter a jogar tal coisa.

— Você não escutou, Elena? Eu vou repetir para você; Sem roupas.

Ele está sentado na poltrona ao lado da minha cama, está totalmente a vontade com tudo isso. Enquanto eu, ainda estou sobressaltada. Como assim sem roupas?

— Eu escutei o que você disse, e por isso mesmo estou incrédula com seu jogo. Por que só eu tenho que tirar a roupa? Eu pensava que esse jogo era a dois! — rebati, ainda o encarando. Tomando coragem que nunca pensei que teria.

— Oh querida. — ele colocou seu copo de conhaque na mesinha ao lado e se levantou em minha direção; Seus olhos agora tinha um azul mais intenso.

Ele se aproximou de mim, colocando sua mão na minha cintura. Seus dedos finos tocavam minha cintura me fazendo perder um pouco do foco de nossa conversa.

— Tão impaciente. — ele sussurrou perto do meu ouvido, colocando uma mecha solta do meu cabelo atrás da orelha.

Uma onda de calor invadiu meu corpo, fazendo minhas pernas ficarem bambas. O que ele está fazendo comigo?

— Eu vou jogar com você, mas para podermos realmente começar o jogo, você precisa ficar sem roupa.

— Então por que você não as tira?!

Deus, de onde tirei tanta coragem?

Ele sorrir de lado e diz; — Por que você não tira? O que há de mal nisso? É apenas um jogo.

Eu reviro os olhos com sua resposta.

Acabe logo com isso! Minha deusa interior grita.

— Justamente. — eu digo, enquanto puxo a blusa por cima dos meus braços. — Não é um simples jogo. É o seu jogo. — eu abro o botão do meu short e o tiro. Ficando apenas com um sutiã e calcinha branca.

— Toda a roupa. — diz Damon.

Coloco minhas mãos sobre o meu rosto por alguns segundos, respirando fundo, para poder encara-lo depois. Minhas mãos vão para o feixe do meu sutiã e o abro, deixando ele cair no chão. Olho para ele, enquanto eu desço minha calcinha pelas as minhas pernas.

— Satisfeito? — pergunto o encarando.

— Ainda não, mas vou ficar.

Ele empurra meu corpo, sem nenhuma delicadeza, contra a cama. Seu corpo fica em cima do meu, eu me remexo, mas isso só piorou a situação.

— Por que você ainda está de roupas? — perguntei.

— Você faz perguntas demais. — ele disse encostando seu quadril no meu. Eu pude sentir sua ereção, eu remexi meu quadril tentando ter um pouco mais de contanto.

— Damon... — eu gemi quando ele inseriu seu dedo no meio das minhas pernas, brincando com meus clitóris. Estava ficando cada vez mais difícil se manter quieta, seus dedos trabalhavam na minha intimidade enquanto ele dava beijos molhados no meu pescoço. Algumas vezes mordidas que com certeza ficaria a marca depois. Sua outra mão apertava meu seio esquerdo, as vezes beliscando a ponta. Seus beijos foram descendo pela a minha barriga, chegando em minha intimidade. Ele a penetrou, era uma troca constate entre dedos e língua. Eu estava chegando ao meu limite, minhas pernas ficaram moles. Meu corpo estava prestes a se libertar. Estava tão perto de chegar, quando ele parou.

— Por favor. — eu implorei, arfando.

— Por favor o que? — ele perguntou sussurrando perto da minha boca, seu hálito era uma mistura de conhaque com menta.

— Eu p-preciso. — disse esfregando meus quadris no seu.

— Do que você precisa? Diga-me. — pediu.

— Não, eu não vou fazer isso, Damon.

Não, eu não iria implorar a ele. Mas eu estava tão perto...

— Então eu não poderei lhe ajudar. Eu não sei o que você quer querida. — ele mordia o lóbulo da minha orelha, sussurrando cada palavra.

— Por favor... eu só....

— Diga-me o que quer. — ele beija-me no canto da boca.

— Eu quero você. — digo, já não aguentando mais aquele jogo.

— Aonde?

— Porra, Damon. — eu grito. — Eu quero você, dentro de mim. Caralho, eu preciso disso.

Ele se posiciona na minha entrada, e desce me preenchendo por completo. Suas estocadas são fortes, seu ritmo era cada vez mais avassalador. Suas mãos apertavam minha cintura, me ajudando a seguir seu ritmo. Senti minha intimidade pulsar mais forte e uma onda de prazer se espalhou pelo o meu corpo. Algumas minutos depois ele gozou.

(...)

Acordo com Caroline batendo na porta, levanto-me da cama e percebo que estou sem roupa. As lembranças das horas passadas surgem na minha mente, mas trato logo de faze-las sumirem. Não quero pensar sobre isso. Caroline entra no quarto e vejo ela com um comprimido na mão e um copo d'água.

— Damon, mandou trazer para você. — ela disse me entregando o comprimido.

— O que é isso?

— É para você não engravidar. E Damon está te esperando lá embaixo.

Tomo o remédio e me levanto enrolada num lençol.

— Você está bem? — ela perguntou baixo, me olhando.

— Estou. — dei um sorriso fraco e caminhei para o banheiro.

Tomei um banho rápido e vesti a primeira roupa que vi no guarda roupa; um short e uma blusa.

Caroline não estava mais no quarto, então tive que descer sozinha para a sala. Alguns homens do Damon andava de um lado para o outro, nenhum se atrevia a me encarar. Por que? Talvez eu fosse a intocável do chefe. De onde tirei isso? Rio com meus pensamentos.

— Do que tanta você rir? — Damon, perguntou me olhando.

— De uma piada idiota. — sento-me no sofá e observo ele olhar algo no celular.

Ele faz uma careta e guarda o celular no bolso.

— Parece que vamos ter um baile de máscaras. — ele sorrir, bebendo um gole de sua bebida.

— Um baile?

— Sim, querida. Um baile de máscaras.


Desejo ProibidoOnde histórias criam vida. Descubra agora