Sunset (Disponível até 30\12\16)

Capitulo 17: Quando os sonhos se tornam reais

CAPITULO 17: QUANDO OS SONHOS SE TORNAM REAIS

Gabe me levou de volta ao Rancho, não que eu me lembre do trajeto, pois assim que encostei a cabeça no banco, adormeci. Só acordei novamente, quando a camionete parou em frente à casa principal e Gabe bateu a porta ao descer. Abri os olhos, totalmente desorientada e com muita dor de cabeça. A porta ao meu lado abriu, e Gabe me pegou no colo sem qualquer esforço, batendo a porta com o pé logo em seguida. Descansei minha cabeça em seu ombro, e me aninhei em seus braços fortes. Infelizmente ele me colocou no chão assim que chegamos à varanda, e tirou a chave da casa debaixo do tapete. Pelo visto, éramos os primeiros a chegar. Ele abriu a porta, fechou e voltou a me pegar no colo, desta vez para me levar até o andar de cima.

Gabe me carregou até o seu quarto, que nas últimas semanas tornou-se o meu quarto. Ele me colocou sentada sobre a cama, e se ajoelhou. Deixei minha cabeça pender sobre o meu ombro, e fiquei observando o que ele estava fazendo. Gabe ergueu uma das minhas pernas e abriu o zíper da minha bota, retirando-a logo em seguida. Baixou o meu pé no chão novamente, e repetiu o mesmo processo com a outra bota. Senti os canto dos meus lábios se repuxando em um sorriso bobo do qual eu não tinha controle algum.

— Você é... tãoo fofoo. — murmurei.

Gabe ergueu a cabeça, e me deu um sorriso largo que me deixou completamente derretida.

— Sou muitas coisas loira, e fofo não é uma delas.

Ele deu uma piscadinha, e levantou-se.

— Annw, faz isso de novooo. — pedi, erguendo a cabeça para conseguir olha-lo de pé.

Gabe riu.

— Eu deveria estar furioso com você, por que você está bêbada e drogada. Ainda assim, eu não consigo. — Gabe prosseguiu. — Mas amanhã vamos ter que ter uma conversa séria, Ariel.

— Humm. — Cai para trás sobre a cama, e gemi quando minha cabeça atingiu o colchão. — Eu adoro coisas sérias, faço qualquer coisa séria com você, Gabe gostoso Asher.

— Você precisa ir dormir agora, loira. — Gabe puxou as cobertas da cama. Ajeitou minhas pernas por baixo delas, e arrumou o travesseiro para mim. — Não vou pegar leve com você amanhã, não importa o tamanho da sua ressaca.

— Eu nunca pedi pra você pegar leve comigo, cowboy. — balbuciei.

— Vamos ver se você vai dizer isso amanhã. — Gabe me cobriu com a coberta, abaixou-se e beijou o topo da minha cabeça. — Durma bem loira, nos vemos amanhã.

Gabe caminhou de volta até a porta, e parou um segundo para olhar para trás. Sentei-me sobre a cama abruptamente.

— Gabe? — chamei.

— Sim, Ariel?

— Dorme comigo.

Gabe arqueou uma sobrancelha.

— Não acho que seja uma boa ideia.

— Juro, juro juradinho... Que eu não vou abusar de você. — Ergui o dedo mindinho para ele. — Promessa de dedinho...

Gabe baixou os olhos para o chão, o que escondeu seu rosto por baixo do chapéu.

— Aconteceu muita coisa hoje, Ariel. Acho que nós dois precisamos assimilar tudo isso com cuidado, e eu ainda não sei se posso confiar no seu estado atual. Não quero fazer as coisas com pressa, não quero que você pense algo errado ao meu respeito.