Sunset (Disponível até 30\12\16)

Bônus (Gabe)

BÔNUS (GABE):

Este é o último bônus narrado na versão de Gabe. Infelizmente tive problemas em relação aos bônus anteriores, e cheguei a conclusão de que bater boca pelos comentários não vai me ajudar em nada. Assim como explicar que um bônus leva o mesmo trabalho que um capitulo normal também não irá me ajudar em nada. Tem leitores que simplesmente não compreendem o valor de um trabalho feito por puro amor, e isso também não vai mudar. Aos meus leitores que amam os bônus e que conseguem enxergar o valor deles, meu muito obrigada por sua compreensão. Infelizmente decidi que a partir de agora aquilo que me incomodar de alguma forma, eu simplesmente vou retirar do meu caminho. Não tenho tempo para me estressar com certas pessoas, e certos problemas na plataforma. Então, não escrever os bônus é minha primeira forma de aliviar meu estresse. E espero do fundo do coração que também seja o último ato. Por que odiaria ter que desistir de tudo aquilo que conquistei aqui. Mas como eu disse, aos poucos escrever na plataforma Wattpad está se tornando mais uma tortura do que uma atividade que me dá prazer e felicidade. A partir de agora a história segue apenas na visão de Ariel. E antes que comecem a explodir com comentários perguntando se eu vou largar Sunset. Não, eu não vou! Ao contrário do que muitos pensam, meu carinho com certos leitores é imenso e por eles eu jamais deixaria a história de Ariel sem um final.

Boa leitura, e até o próximo!

Na sexta-feira à tarde, Ariel apareceu nos estábulos, pronta para mais uma aula de montaria. Eu estava escovando Shadow com bastante atenção, enquanto conversa com ele para distrai-lo, e foi por isso que não notei a presença de Ariel imediatamente. No entanto, como sempre acontecia, ela passou muito tempo parada lá me assistindo. Parecia ser uma mania sua, que não me desagradava de maneira alguma e por isso eu não falava nada. Na verdade gostava de provoca-la ás vezes por causa disso. Só que naquele dia decidi que não faria isso, até por que era difícil pensar em provoca-la quando ela estava me olhando daquele jeito.

— Quer tentar, loira? —perguntei, para que ela ficasse ciente de que eu sabia da sua presença ali. — Ou vai ficar aí só olhando?

Ariel sobressaltou-se com a minha voz, pega de surpresa por eu ter descoberto sua presença silenciosa.

— Dessa vez eu vou passar. —Ela deu de ombros e ergueu as mãos mostrando dois cupcakes nas mãos.

— Isso é pra mim? — perguntei.

— Para nós. —respondeu, olhando para os bolinhos como se estivesse devorando-os com os olhos. Achei engraçado sua cobiça por eles. — Deixe de ser guloso, eu trouxe dois.

Eu ri por ela me chamar de guloso assim na cara.

— Só um minuto, por favor. — pedi, enquanto me desfazia da escova de Shandow e saia da baia dele. Segui até os fundos do celeiro, e lavei minhas mãos e meus braços no tanque para depois secar.

Retornei para onde Ariel estava e ela timidamente entregou-me um dos bolinhos. Encostei-me em uma das baias e devorei meu cupcake com suas mordidas. Limpei os farelos na minha calça e dei uma olhadinha para Ariel de soslaio. Ela estava comendo o bolinho com muita paciência, em pequenas mordidinhas. Mas reparei mesmo foi em seu rosto. Estava limpo, sem maquiagem alguma, nenhum pingo de cor. Era difícil vê-la desse jeito, tão desnuda de sua proteção. Fiquei abismado com o quanto eu gostava de vê-la dessa forma. Ela era linda com ou sem a maquiagem pesada. Mas ela parecia mais relaxada daquela forma, mais despreocupada com o mundo. Fiquei pensando se aquele era o rosto dela anteriormente. Antes de resolver se rebelar contra o mundo. Talvez ela estivesse assim por que se sentia cada vez mais a vontade para ser ela mesmo na fazenda.