Capítulo 26: Um presente para a eternidade

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CAPITULO 26: UM PRESENTE PARA A ETERNIDADE



― Eu acho que não ouvi direito.

― Sim, você ouviu! ― Agatha exclamou, pulando na minha frente, toda empolgada.

― Não pode ser. ― murmurei incrédula.

― Eu estou te dizendo que é verdade! ― Agatha insistiu, animada.

― Sério? ― Valérie espantou-se. ― Mesmo?

― Gente, vocês querem que eu traga o Wes aqui para que ele comprove todas as minhas palavras? Por que eu tô dizendo que é verdade sim! ― Agatha soltou uma gargalhada e pulou em cima de mim, esmagando-me no sofá. ― Comemora Ariel, comemora!

― Mas... Mas... E-eu n-não consigo acreditar. ― gaguejei.

― É triste dizer isso de uma amiga, mas ela teve o que mereceu. ― Valérie levantou-se e sorriu. ― Além disso, parece que ela foi encontrar Jesus, e isso é uma coisa boa, certo?

Agatha gargalhou.

― Espero que ela leve anos para encontrar Jesus! ― brincou, rindo igual uma hiena.

Sorri, permitindo-me deliciar com aquela novidade.

― Então é isso mesmo? ― perguntei, encarando minha amiga. ― O reverendo Louis enviou Jacqueline para um convento para que ela possa encontrar Jesus?

― Sim! Sim! Sim! ― afirmou Agatha esmagando-me em um abraço.

― Bom, não posso dizer que estou com pena dela. Espero que Jacqueline aproveite seu tempo com as freiras. ― falei, abraçando Agatha de volta. ― Espero que ela se torne uma freira também, e que faça voto de castidade, e que só a deixem sair de lá quando ela se esquecer de que Gabe existe.

― Ah, não, posso com isso? ― Valérie revirou os olhos. ― Duas cunhadas, tenho duas cunhadas e ambas são simplesmente as mulheres mais ciumentas que eu conheço.

― Quem manda você ter irmãos tão gatos. ― Agatha disse. ― Ariel e Beatriz precisam se garantir. Eu sei, que se fosse eu, iria rezar uma novena para que Jesus nunca encontre Jacqueline naquele convento.

Vallie e eu rimos.

― Ei, você não pode falar nada, cunhada. ― falei, enfatizando a palavra com um sorriso. ― Que eu me lembre, você era a única me jogando para cima de Gabe.

Valérie corou, ficando envergonhada.

― Só fiz o que era necessário, ou vocês levariam anos para se assumirem. ― explicou tímida.

― E fez bem, fez muito certo! ― Agatha disse. Ela me deu um beijo na bochecha, levantou-se e se espreguiçou. ― Bom, já contei a novidade e deixei todo mundo feliz, agora eu vou indo.

― Já? ― Levantei-me também. ― Fica mais um pouco.

― Não posso, tenho que voltar para o hotel e me arrumar. ― Ela sorriu maliciosamente. ― Wesley vai me levar para conhecer um bar fora da cidade, e a gente nem pretende voltar depois.

― Como assim?

― Não seja ingênua amiga, já esperamos demais. ― Agatha deu uma risadinha, e Valérie cobriu o rosto com as mãos. ― Vou montar naquele peão hoje, e que deus me ajude, por que sei cavalgar muito bem!

― Ai meu deus. ― gemi, cobrindo o meu rosto igual Vallie. ― Agatha, sem detalhes. Por favor.

― Que foi? A Vallie eu até entendo por que ela ainda é virgem, mas você? Conta outra Ariel, te conheço! Sei bem o que se passa na sua cabecinha quando fica encarando seu cowboy.

Sunset (Disponível até 30\12\16)Onde histórias criam vida. Descubra agora