Um pedido, uma missão e um quem-sabe

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Hey, bolinhos e bolinhas!
Sinto falta de comentários aqui no livro. Sério, eu me amarro em comentar nos livros que eu leio, tem mil comentários, 890 são meus. Queria interagir com vocês na minha obra, vamos colaborar! Pode perguntar se não estiver entendendo algo. Aliás, queria deixar claro que as ideias de vocês contam bastante aqui, se vocês quiserem compartilhar algo, manda aqui pra tia.
Um beijo e curtam o capítulo.
^-^

P. O. V. Nico

Já estava aguardando Elena no jardim da frente. O cheiro das flores me dava náuseas sempre que eu me aproximava, mas fazia parte do meu dia-a-dia. Elena saiu de casa com a camiseta do Acampamento Júpiter e com um biscoito canino, que ela logo atirou para Starkiller.

– Roxo fica bem em você! – falei admirado.

– Bestão! – devolveu com deboche, o de sempre. Sua face já estava variando em tons de vermelho.

– Bom dia pra você também!

Sorri e fui em direção ao portão em seu encalço.

No meio do caminho comecei a puxar assunto pra levar até onde eu pretendia.

– Sabe, tem um tempo já... Mas só agora que arranjei coragem!

Tentei falar do melhor jeito natural forçado que podia.

– O quê?

– Desde que ficamos amigos no colégio, e Hazel meio que forçou a minha socialização... Eu criei um carinho por você que nem fazia ideia ser possível, no meu caso, claro! – Minha consciência ria. Mas era o melhor que dava pra fazer... Eu não sou o romance em pessoa, mas aprendi algo aqui e ali nos filmes da Hazel.

– Que lindo! Eu digo o mesmo! Eu te adoro, Nico. Tenho muita afeição por você, chega ao nível de... – é cômico a Elena tentando falar formalmente.

Segurei muito meu riso e disse:

– Paixão?

–Ah, é... – travou e demorou um minuto inteiro pra conseguir voltar ao normal! – Desculpa! Mas sim... Sei que vai achar idiota e tal, mas...

E a beijei. Cara, como eu segurei isso! Foi a melhor sensação do mundo, ela não havia entendido, mas depois me acompanhou. Era algo diferente, o que tinha acontecido, nem eu, nem ela havíamos feito aquilo. Até que ficou estranho e a soltei.

– Que foi isso? – ela estava escarlate e sorrindo.

– Acho que um beijo! Mas pode ter sido imaginação...

– Se foi, seria a melhor que já tive! E a mais real.

Estava dando mortais por dentro! Não me cabia em mim mesmo. Consegui! Ou quase...

– Elena, serei direto porque já enrolei demais. Quer namorar comigo?

– Depois disso? Que tu acha? – ela pôs a mão na cintura e fez uma cara de sarcasmo.

Droga! Será que deu errado? Que que eu faço?

– É claro que sim! Seu idiota!

Foi a vez dela me dar um selinho. Putz, Funcionou! As pessoas falam de borboletas no estômago, mas eu não senti isso, senti meu café borbulhar nele... Meu medo era vomitar em Elena, o que acabaria com uma relação que acabava de começar!

– Nico? tá bem? – ela me olhava com um sorriso no rosto e o batom rosa borrado.

Estranho, os olhos mudaram de cor, estavam uma nebulosa azul-esverdeada, lindos.

Livro I - Filha Do MarWhere stories live. Discover now