Livro I - Filha Do Mar

"Passaralhas", ataque à Nova Roma e a casa dos Lobos

Hey, bolinhos! Eu sei que três capítulos no mesmo dia não é comum, mas eu estava na vibe hoje! Infelizmente, esse é o fim do livro, este que estão prestes a ler é o último capítulo do livro. Mas calma, no final tá tudo explicadinho!

P. O. V Nico

Estávamos procurando Alice e o cinto da Afrodite às dez da noite na droga de um jardim quando um grito nos faz parar.

- CORRE! - Alice disse correndo, toda esfarrapada, suja e com quatro harpias atrás dela!

- Eu falei! Corram! Vamos pra um lugar melhor pra acabar com isso! - disse Enzo girando nos calcanhares e correndo pra uma clareira.

Eu e Elena fomos junto, agora como ela conseguiu correr com aquela sandália na lama eu nunca vou saber!

Tirei a espada da bainha e aguardei as criaturas aparecerem. Alice vinha logo atrás de nós com as feras tentando tirar o cinto e as pistolas de sua mão.

Elena já estava com as facas prontas para lançar e caso desse ruim, a hidden blade estava lá. Enzo tinha uma espada e uma pistola estava com ele também.

As aves visualizaram a situação.

- Coisas brilhantes! - disse uma, amarelada.

- E semideuses! Mestre gostar que achamos semideuses! - disse a alaranjada. Elas avançaram para nós.

Ok, elas têm um mestre, ótimo! Pouco me lixando, fui pra cima da amarela e Elena da laranja. Enzo pegou a pistola e atirou na maior. 

Alice tentava lutar, cansada e ferida mas lutava. Depois entrei em modo automático, isso acontece bastante com semideuses, não prestei atenção, só golpeava, quando a galinha com cara de gente virou pó dourado, caí no chão e percebi o quão arranhado meu braço estava.

Vi Elena lutando com outra harpia, era engraçado, ela girava furiosa para golpear a harpia com sua lâmina.

- Sua passaralha idiota! - ela gritou ao ver o pó ir ao chão quando finalmente pôs a lâmina no peito da criatura.

Enzo e Alice cuidaram da outra ave, também grande. Enzo era o único que não estava tão ferido.
Meus braços pareciam braços daquela gente que fica se cortando e dizendo que a vida é uma droga! Tirei ambrósia do bolso e parti quatro doses.

- Aqui, peguem! Talvez ajude. - dei um pedaço pra cada e engoli o meu.

- Humm, pra mim tem gosto de brigadeiro! - disse Elena sorrindo.

- Pra mim tem gosto de... - procurei lembrar o gosto daquilo, era bom, mas eu não lembrava do que era.

- Trevas? Gosto de Trevas? - Enzo riu.

- Não, idiota! - disse mostrando o dedo médio - Algum doce meio salgado que Frank me deu. Trocinho bom aquele...

- Chama paçoca! Minha mãe faz, moramos dois anos no Brasil e aprendeu a fazer. Eu adoro! - Elena disse rindo com as mãos cruzadas ao lado da cabeça.

- Bem, temos que ir, já são dez horas e eu tô com fome. - disse Alice.

- Mas antes, você e eu vamos ao banheiro tirar isso do cabelo. O meu está um ninho de folhas, vamos ser barradas em qualquer restaurante assim! - Elena puxou Alice. 

Eu e Enzo trocamos olhares: "idiotice de mulher!" e fomos atrás delas.

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Elas acharam banheiros no parque, já quase na saída. Haviam casais durante todo o percurso até lá, o que foi engraçado. Eles olhavam as meninas abraçadas e rindo com um emaranhado de folhas nos cabelos e se entreolhavam.