39 - Corações preenchidos & Finais felizes

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Louis

Eu olhava para Harry ajoelhado a minha frente, ostentando um lindo sorriso de covinhas. Às vezes chegava a pensar que não haveria como ele me supreender mais, e sempre me enganava.

— Você é louco.

— Completamente. — disse Harry e sorriu, e em seguida, um coro começou a gritar "Aceita! Aceita! Aceita!".

— Você me paga por isso. — soltei entredentes totalmente envergonhado.

Harry revirou os olhos e riu.

— Apenas diga sim, seu bobo.

— Eu aceito, claro que aceito! — sorri e Harry se ergueu abraçando-me logo em seguida, e o som de palmas encheu meus ouvidos.

— Eu prometo, meu amor, nunca mais te decepcionarei. — disse me abraçando mais forte e fechei os olhos sentindo seu cheiro, seu calor e o som de seus batimentos cardíacos.

— Eu amo você, Harry.

— E eu amo você, Louis.

Três semanas depois - Harry

Louis olhava para mim em busca de ajuda enquanto eu me divertia com toda aquela situação. Minha mãe, a mãe dele e minha irmã estavam deixando Louis louco com os planos do casamento. Iríamos nos casar antes de Isabela nascer e em três meses ela já estava chegando. Todos os planos estavam apressados, mas sempre divertidos, ao menos para mim, já que Louis com suas oscilações de humor só faltava me matar.

O centro ia cada dia melhor, dia após dia recebíamos novas pessoas em busca de apoio e auxílio, tanto deficientes físicos e visuais como seus familiares atrás de algum suporte para sustentar tudo aquilo. Eu senti na pele o quanto a rejeição pode ser dura nessas horas e estávamos aqui agora para evitar que o máximo de pessoas que pudéssemos sentisse isso.

— Eu quero ir embora. — disse Louis com um bico enquanto se sentava ao meu lado.

— Então nós vamos.

— Precisamos passar na nossa casa primeiro, eu queria falar algo com o decorador e ver como estão indo as coisas por lá.

— Você que manda. — afirmei e Louis sorriu me dando um selinho longo e apaixonado.

— Você é um amor, mas ainda te odeio. — disse levantando-se e sorri enquanto sacudia a cabeça.

Louis estava me punindo durante a gravidez. Dizem que durante a gestação há sempre uma pessoa para se apegar ou para odiar, e eu fiquei com a segunda opção. Ele me amava, queria estar perto e ao mesmo tempo queria me encher de porrada.

Minha mãe diz que é um reflexo de tudo que eu fiz e da minha ausência durante o começo da gestação. Mas, eu havia construído um centro de ajuda com o nome da nossa filha e preparado um pedido público de casamento, isso me parece um bom pedido de desculpas, ok?

— Harry, se for andar mais devagar, me avisa. — disse Louis e balancei a cabeça rindo em diversão, apressando o passo até ele.

...

— Escute, eu queria um pouco de lilás no quarto da Bela, acho que ficaria mais bonito. — disse Louis enquanto o decorador anotava.

Era nítido que ele estava o enlouquecendo e é muito bom ver que ele não faz isso só comigo.

— Eu acho realmente que temos tudo sobre controle. — declarou Alessandro.

— Não, eu não acho. Por isso eu estou aqui falando. — retrucou Louis batendo o pé e me sentei assistindo a cena.

— Eu entendo o seu estado de nervos... — Louis o fuzilou com os olhos e seu pé começou a sacudir freneticamente, mas nem isso fez Alessandro se calar, ele prosseguiu sua linha de pensamento normalmente e eu segurei uma risada. — Mas se vir aqui toda semana mudar alguma coisa a casa não ficará pronta nunca, Sr. Tomlinson.

— Olha, se não quer trabalhar eu arrumo quem queira. — Louis cruzou os braços e bufou.

— Amor... Louis... Escute, vamos para casa, sim? Digo, para o nosso apartamento. — segurei em sua cintura e a acariciei com carinho puxando-o sultimente para longe de Alessandro que encarava as mãos em punhos de Louis em uma mistura de alarmado e confuso. — Ele colocará o lilás no quarto da Isa e pronto, não precisa se estressar dessa forma. — intervi suavemente antes que ficássemos sem casa e sem decorador.

— Eu estou cansado e quero chocolate. — Louis resmungou enquanto nos retiravamos do cômodo.

— Eu compro chocolate. Compro tudo que você quiser enquanto você descansa, se quiser te faço até uma massagem.

— Eu odeio você. — ele resmungou com um bico e eu roubei um selinho de seus lábios, fazendo-o sorri minimamente.

Ele me amava.

dark greens ❀ {lwt+hes+mpreg}Where stories live. Discover now