Cinco Noites Com Humantronics (Hiatus)

Capítulo 3 - Oleoso (corrigido)

Ashley Pov. On

— Se estás a falar comigo, terás de ser mais óbvio.

Murmuro para o Mike e o Jeremy não me ouvirem, e ouço alguém a rir-se. Okay isto definitivamente eu não inventei, tem alguém a falar comigo.

«És divertida, gostei de ti. Ashley certo? Bem-vinda a Fazbear Pizza, prometo que te faço odiar cada segundo aqui.», sinto um arrepio quase como se alguém estivesse a passar os dedos pelas minhas costas. Fantasmas, claro, porque não haveria, afinal é preciso mais do que umas histórias para as pessoas quererem ir embora, afinal, dinheiro é dinheiro. Mas sinto que este fantasma fez muitas pessoas ir embora.

— Ui sem gravata? O que aconteceu? — olhei para a frente vejo o Vincent a ajeitar o cabelo, olho para o PG, levemente corado, sem gravata. Eu conheço essas expressões, alguém acabou de ter um broxe. — Vincent, estás a levar o PG para maus caminhos.

— Claro sabes que sim — o Vincent lambe os lábios e eu tive a confirmação, de que ele realmente fez isso ao PG. São adultos acho muito bem.

— Eeeh então PG ele é bom? — olhei para o Mike e revirei os olhos, porquê que ele está interessado, quer alguma coisa é? Os dois têm cara que podem ser pais dele, mas talvez ele tenha coisas por gajos mais velhos.

— Não sei. Pede a ele uma noite de sexo. E depois diz-me algo — oh meu deus.

— Ele é delicioso — olho para os dois, o Vincent com um sorriso malandro e o PG a mexer na gola da camisa com se tivesse com calor. — Mas Mike se quiseres ter a mesma experiência que ele, já sabes onde eu moro. Digo o mesmo para o Jeremy.

— E-eu na-não estou interessado em r-receber do Vincent — então de quem é que ele está interessado.

— Ohhh muito me contas Jeremy, se não é em mim, o que é muito estranho, em quem é? — o Vincent pendura-se no Jeremy, e eu queria me juntar à brincadeira.

— Eu-

Uma campainha estranha toca.

— Finalmente! Anda Jeremy vamos para casa! Até logo — eles moram juntos! Será que são um casal, mas estão a esconder isso seria interessante.

— Até lo-logo à noite.

— Então este turno acaba às seis da manhã, e começa à meia-noite — o PG vira-se para mim e eu sorrio. — Aparece um só pouco antes da hora, por favor, não sejas como o resto.

— Sim está tudo ótimo. Agora vou para casa, vocês vêm?

— Eu não — ele olha para a sala dele. — Tenho de ficar aqui mais um bocado.

— E tu Vincent?

— Eu? — vejo o Vincent a olhar para o PG, sinto que eles deram uma foda através do olhar, mas ao mesmo tempo sinto que o PG não quer que o Vincent vá embora. — Não posso deixar uma dama tão bonita ir embora a estas horas sozinha.

— Eu vim até aqui sozinha. Mas aceito. Até amanhã PG! — respondi a sorrir. — Ou logo? Até.

— Até...

Saímos da pizzaria, e mal chegamos cá fora o Vincent pega num cigarro e começa a fumar, claro perguntou se antes um queria um ou se eu me importava, coisa que eu não me importo. Vejo-o a escrever uma mensagem no telemóvel, e vejo que ele tinha um pequeno sorriso na boca.

— Vou apostar que se chama Phonny — disse a sorrir e o Vincent tira os olhos do telemóvel e olha para mim com um sorriso envergonhado.

— Sim, eu hoje não posso ir a casa dele divertir-me, vou quando ele acordar