Cinco Noites Com Humantronics (Hiatus)

Capítulo 9 - E duas já achas? (corrigido)

Oie oie oie! Antes de começarem a ler! Este capítulo é igual ao capitulo 7 só que com o ponto de vista do nosso amigo fofinho roxo! O Bonnie. Claro tem coisas diferentes, mas veremos isso a ler! E também é a razão por que publicar dois no mesmo dia.
  Boa leitura!

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Bonnie Pov. On

  Estava a tocar guitarra. Aliás, a trocar as notas entre dó e ré, já que não sei mais nenhuma. Eu queria aprender a tocar, mas as músicas já estão pré-programadas e os dedos vão sozinhos tocar. Mas sem ser assim... não sei. Gostava de saber tocar... assim dava melodia às minhas canções.
  Perco a atenção da guitarra por uns segundos, por causa do Freddy, ele estava a entrar e sair de divisão em divisão.

"Onde está Chica?"

  Ouço ele a pensar. Fecho os olhos e tento ouvir os pensamentos da Chica. Quando eu os ouvi, vi que ela estava a sonhar... e... já sei onde ela está.

— Ela está lá em cima. No telhado — respondo e ele agradece seguindo o caminho dele a pensar porquê que não me perguntou antes, que sorte a minha que ele não se incomoda comigo a ler-lhe os pensamentos.

  Agora que penso melhor, ler os pensamentos envolve compreender a mente de alguém. Consigo perceber se alguém gosta de alguém só apenas vendo a mente dessa pessoa, o mais estranho disto é que continuei a ter isto mesmo depois de morrer. Fico feliz de alguma forma.

Ouço o Foxy a pensar... quer vir para a minha beira..., mas não me quer incomodar.

— Foxy — eu chamo-o e mentalmente ele diz os palavrões, assustado. — Eheh, podes vir para aqui. O Freddy está lá em cima com a Chica e hoje não veio nenhum funcionário de manhã. Podemos estar normais... e não, não incomodas.

— Merda — ele sai da Pirate Cove e vem para a minha beira no palco, ele estava a sorrir. — Esqueço sempre que tu podes ler os pensamentos... mesmo que sejamos... fantasmas?

— É verdade! Até eu me admiro — sorri. — Mas se os tenho mais vale a pena usá-los. Também não é como se eu os pudesse desligar... de vez.

— Concordo... Agora, vamos esquecer disso... porquê que tu estás sempre aqui? — pergunta e eu olho-o confuso. — Bem desde que te ligaste, só te vejo aqui à beira do palco a tocar guitarra.

— Olha quem fala, não sais da Pirate Cove — dei-lhe uma cotovelada e ele riu-se. — Quero aprender a tocar..., mas não sei como.

— Só sabes tocar duas. Ahaha, e eu sempre fui de ficar na Pirate Cove.

— Só sei o nome de duas — reclamei de volta. — Passas demasiado tempo lá.

— Eh, é verdade, mas eu sinto-me bem lá dentro. Eu sinto-a...

— Foxy, tens de aceitar que ela se foi — eu digo, e ele sabe que ela se foi, aliás, isso não lhe sai da cabeça eu vejo. É só que ele não quer esquecer-se dela, a memória que tem, boa e má não quer apagá-la. — Pelos menos tens de esquecer aquela parte... ou aceitar a verdade...

— E ela foi-se, só queria saber se... tu sabes.

— Foxy... — digo dorido, eu sei a dor dele ela também era minha amiga, nem eu queria que ela tivesse ido. — Sei como te sentes, eu também queria vê-la a aparecer aqui. E fazer-me lembrar ou imaginar como seria crescer humana. E talvez se ela tivesse viva vocês ficassem juntos.

— Oh... — ele dá um pequeno sorriso e vejo as bochechas a ficarem rosadas, ele fica tão bonito assim. — É um pensamento bonito.

  Fico em silêncio, tirar o pensamento da Melissa da cabeça dele. Por um segundo. Talvez ele fosse feliz... ele mesmo. Esquecer que a matou. Esquecer que ela existiu. Fazer isso acontecer por uns minutos. Talvez olhar para mim em vez disso.