Luz, Câmeras e Perdedores

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Eu sei que demorei para postar, mas tenho um bom motivo: eu REALMENTE ando desanimada com essa história, principalmente após ler determinadas coisas que escreveram em comentários aqui e/ou no Twitter. Espero que vocês sempre tenham em mente que as pessoas que escrevem fanfics tem sentimentos e LEEM o que vocês escrevem de nossas histórias. 

Agora gostaria de deixar alguns recados: 1. O enredo de Karma já está todo montado, e não, eu não vou mudar o enredo porque você não está gostando, tudo que acontece é por um motivo. 2. Bullying não é algo que acontece da noite para o dia, é algo que começa aos poucos e depois se torna uma bola de neve tão gigantesca que você não consegue controlar, não é como se qualquer um dos personagens pudessem dizer "pare" que os personagens que praticam bullying vão fazer isso, em MUITOS casos de bullying tentar achar uma maneira de fazer parar só piora tudo. 3. É óbvio que em algum momento do enredo o bullying vai parar, até lá espero que vocês tenham paciência e RESPEITEM minhas decisões como autora. 4. Minha vida é BEM MAIS do que escrever fanfics, e MUITOS me criticam por demorar, mas não é como se eu fizesse isso de propósito, tanto que sempre que termino de escrever venho correndo postar. 5. Desculpa para quem não tem culpa de nada e nem merece ler isso. 

Espero que gostem do capítulo de hoje, boa leitura:  


Coloco meus livros e encaro o roteiro da peça que estava em cima da minha bancada, mordendo o interior da minha boca nervosamente.

Não queria ir para a escola, para ser honesta não queria ver ninguém e queria continuar ignorando todo mundo para tentar diminuir o máximo possível de toda a humilhação que havia sofrido. Mas também queria aparecer na frente das idiotas que haviam armado todas aquelas peças de mal gosto contra mim e mostrar que não importa o que eles fazem não vai mudar quem eu sou e com quem eu amo.

Dormir pela noite foi impossível quando tudo o que Beatrice havia me dito ficava passando pela minha mente, eu conseguiria revidar e até mesmo de defender de qualquer coisa que ela pudesse a vir tramar contra mim, mas não podia dizer o mesmo de Camila. Minha namorada é muito a favor de resolver as coisas com calma e acredita que revidar é desnecessário, e se eu quisesse não vê-la machucada o melhor a se fazer seria deixar as coisas quietas.

Desço as escadas e não demoro nada para encontrar meus irmãos sentados á mesa com minha mãe, cumprimento todos eles e me limito a pegar uma maçã para não ter que me sentar com eles e ser obrigada a dizer como eu me sentia em relação a tudo o que estava acontecendo naquele momento.

Cheguei na escola e assim que desci do carro notei todas as cabeças virarem em minha direção, peguei minha mochila e bati a porta do carro com força. Olhei a vaga que Normani sempre estacionava e vi seu carro, mas não vi nenhum de meus amigos ou minha namorada, apenas ajeitei melhor minha mochila e comecei a caminhar em direção a entrada, ligando meu celular.

- Jauregui? – Aperto a alça da minha bolsa com ódio – Cuidado para não escorregar ali, não tem seu vômito, mas pode ser perigoso.

- Ia falar com você, mas estou com medo de você vomitar em mim. – Outro dos meninos do futebol provoca.

- Devemos começar a chamar você de Lauren Gorfinho? – Cece provoca e eu começo a andar mais rápido, querendo me afastar deles.

Apressada para sair de lá não consegui desviar do pé de Beatrice, que havia se enroscado no meu, cai com os joelhos não chão e todos que estavam no corredor explodiram em gargalhadas após o comentário estúpido da minha parceira de time:

- Ficar no chão apenas ontem à noite não bastou? – Trinco meu maxilar e ajeito minha bolsa.

- Lo... – Subo o olhar e vejo Camila caminhando apressadamente em minha direção – Você está bem? – Segura minha mão e me ajuda a levantar – Venha, vamos sair daqui...

KarmaWhere stories live. Discover now