Herdeiros 4° - Heitor Lewis

Capítulo 05

Safira

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- Uau...em que briga você se meteu ontem Heitor? - pergunta Aurora olhando o olho roxo dele.

- A pessoa que te bateu ou estava com muito rancor de você ou sua imunidade está bem baixa pra não ter sumido o roxo ainda. - diz Yago sorrindo. - Queria ter esse prazer de te dar um soco desses.

- Acho melhor fechar a boca antes que fique sem os dentes. - diz Heitor colocando o óculos escuro e entrando no carro. Sorrio e Aurora me encara.

- Foi você? - não digo nado só aumentou mais o sorriso.

- Estou começando a ter inveja de você. - Yago diz colocando seus braços no meu ombro. Empurro ele e o mesmo esbarra na Aurora fazendo ela quase cair mas ele agarra sua cintura. - Quase.

Ela empurra ele e ele ri. Depois de despedir da minha irmã e do resto do bando eu entro no carro. Eu, Yago e o Abruti fomos para o aeroporto.

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Depois de algum tempo no avião chegamos em Londres, tinha um motorista responsável por nos levar para reserva. 

Já estávamos no carro e logo saímos da cidade e entramos em uma estrada de chão, andamos um pouco e carro parou.

- Daqui pra frente eu não posso mais ir...- diz o motorista. -Vocês tem que seguir de a pé agora. Podem ir reto que vão encontrar uma entrada de pedra, lá alguém da alcatéia vai estar esperando por vocês.

- Obrigado. - diz Heitor e sai do carro primeiro.

O motorista abre o porta malas e pegamos nossas malas. Cada um de nós tínhamos duas, uma mochila e uma mala.

- Vamos lá. - diz Yago animado, ele ama andar na floresta.

- A princesa está confortável em andar na floresta? - pergunta o abruti logo que começamos a andar.

- Princesa se assustam com cobras, insetos e etc...- Yago diz e me olha. - Ela não é princesa ela é...

- Princesa. - diz o abruti e sorri.

- Claro. - fala Yago e ri. - Uma princesa que deixou um belo de um roxo em seu rosto.

- Cala boca. - diz o abruti e bate na cabeça do Yago e o mais inprecionante é que ele sorria, por impulso sorri.

De longe vimos a entrada de pedra e tinha alguém nos esperando como tinha dito o motorista. Chegamos mais perto e pude ver que era um lobo...Muito lindo. Ele estava de calça preta, uma blusa azul e uma jaqueta.

- Pensei que o "bando" era maior. - diz o homem quando chegamos mais perto.

- Na verdade é, mas veio só nós três. - diz Yago olhando ele de cima em baixo. Parece uma menina caçando algum defeito. Bato em sua nuca e ele me olha colocando a mão onde bati. - O que eu fiz? - apenas reviro o olho em resposta.

- Meu nome é Thiago, serei responsável pela hospitalidade de vocês. - ele diz e sorri e em quanto ele falava eu olhava em seus olhos para ver se estava falando a verdade. O abruti esperava eu confirmar se era verdade ou não. Apenas dou um sinal com a cabeça.

- Sou Heitor o líder do bando. Esse é Yago...- Yago levanta uma sobrancelha. - E essa é Safira.

- É uma honra conhecer uma princesa. - diz Thiago me olhando e sorrindo.

- Mais o que? - Yago indaga. - O que vocês tem na cabeça pra achar que ela é uma princesa?

- Ela não é uma princesa. - fala o abruti encarando Thiago e Yago me olha com a mão na cabeça parecendo louco.

- Ele tem bipolaridade? - Yago me pergunta.

- Aos meus olhos ela é uma princesa. - diz Thiago. Reviro o olho e antes que o abruti possa falar mais alguma coisa eu falo.

- Pode nos levar pra reserva logo? - digo e Thiago me olha.

- Bela voz. - ele sorri. - Vamos. - mostra o caminho. Os meninos passam para frente e começa a andar, quando eu ia passar ele me impede. - Quer que eu leve sua mala?

- Eu mesma consigo levar, não sou uma princesa. - digo e ele sorri, passo em sua frente.

- Eu avisei. - grita o abruti.

Não demorou muito e logo chegamos na reserva, era como uma vila, bastantes casas e todas feitas de madeira. Tinha várias pessoas andando de um lado para outro fazendo os seus devidos trabalhos, todos nos encaravam mas não paravam de fazer o que estavam fazendo.

- Por aqui. - diz Thiago e nós o seguimos. Paramos de frente para uma casa grande de madeira. - Vocês vão ficar hospedados nesta casa, podem ficar a vontade tem quatro quartos a disposição de vocês. Mais tarde vou vir aqui para levá - los até o Alfa.

O abruti não fala nada e entra na casa junto com Yago.

- Obrigado. - digo e me viro. Ao entrar digo. - Deveriam ter pelo menos um pingo de educação, não estamos dentro do nosso território.

- É tanto faz. - diz Yago que estava jogado no sofá.

Vou a procura dos quartos, a casa era grande e bem aconchegante, era apenas de um andar. Encontro um corredor que tinha cinco portas. Vou na última e vejo que era o banheiro então entro na porta do lado, vou ficar no quarto mais próximo do banheiro para não ficar competindo com os meninos.

Coloco a mala no chão e tiro a mochila da costa. Me jogo na cama e fico encarando o teto de madeira.