Cap. XII: DESCOBERTAS, HORRORES E FUGA

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- Rosanne! - Robert surgiu atrás de mim tocando meus ombros e perguntando:

- Que aconteceu com você?

- Robert? - Perguntei confusa e assustada; jogando todos aqueles papéis para cima, como se voltasse de algum sonho repentino.

- Nada! Eu só estava... - Eu ainda falava quando ele me interrompeu ajudando a pegar os papéis espalhados:

- Rose; eu já revirei quase a casa toda e você aí... Nesses papéis!

- Annabelle? - Eu ainda me questionava sobre aquele nome nos manuscritos, e ainda estava perdida em todas aquelas imagens que sumiram quando soltei os papéis.

- Tenho que ver isso melhor! - Sussurrei já abrindo minha mochila e colocando todos aqueles papéis com o máximo de cuidado e velocidade que podia, enquanto Robert me ajudava a levá-los do chão.

- Mas o que... - Robert questionou quando uma carta pequena e avermelhada caiu da minha mão sobre a mesa.

Era um pedido de socorro de um local chamado...

- País das Maravilhas? - Murmuramos pasmos, mas ele continuou lendo:

- "A própria Rainha Vermelha perdeu a cabeça. [...] Nosso mundo foi tomado por legiões de monstros [...] com armas além da imaginação.

- Nós todos fomos traídos. Cheshire; e Alice [...] abriram as portas de nosso mundo para que eles o invadissem.

- Impossível! - Eu exclamei sentindo um forte arrepio na espinha enquanto Robert concluía a leitura:

- Onde havia maravilhas... - Eu não podia acreditar que líamos aquilo, mas não paramos:

- ... Agora há demônios, máquinas e escuridão."
- Este é Lebrir; o pequeno que estamos enviando para dentro dos portões seguros e impenetráveis de Blogwarts, para que cresça e aprenda o que lhe é necessário.
[...] Ele é o descendente remanescente daquele que guardava o Relógio.

- Estariam falando de um fim do mundo... No país das maravilhas? - Perguntei enquanto Robert prosseguia com a leitura e o ambiente ao redor de mim mudava para uma sala enorme, com um grande piano fora de foco atrás de uma escrivaninha de mogno, onde uma coelho branco que vestia uma túnica com belas gravuras que não consegui definir, enquanto escrevia uma carta à pena:

 No país das maravilhas? - Perguntei enquanto Robert prosseguia com a leitura e o ambiente ao redor de mim mudava para uma sala enorme, com um grande piano fora de foco atrás de uma escrivaninha de mogno, onde uma coelho branco que vestia uma túni...

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- Autor; nos garantiu que estaria seguro em Blogwarts, em seus domínios e fora do alcance do Tempo até o momento certo de liderar a resistência.

- Estão falando de uma guerra! - deduzi ainda lendo a carta que parecia gritar aos quatro ventos:

- Malditas sejam; a bruxa e sua maligna criação.

- Bruxa? - Eu lia enquanto minha mente tentava construir algo para associar, mas não conseguia.

- Que criação? - Questionava, mas não parava de ler o texto que terminava, enquanto aquela visão estranha desaparecia:

[ UDG ] A GAROTA DA CAPA. O CONTO REPAGINADOWhere stories live. Discover now