Julieta Fields é a garota mais certinha que Los Angeles conhece. Ela nunca se atrasou, nunca quebrou regras e nunca saiu da sua zona de conforto, ao contrário da sua irmã mais velha que é considerada a mais popular da escola.
As férias de inverno...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
Hoje será um dia bom! Hoje será um dia bom! Hoje será um dia bom!
Repito essa mesma frase milhares de vezes em minha mente.
Todos vão começar as aulas de skiing hoje, menos eu, já que estou proibida de ter aulas, o que é horrível.
Mas, ainda estou com esperanças de que o meu dia seja bom.
Tomo coragem para levantar da cama quentinha e rumo ao banheiro. Como de costume, tomo um banho quente. Visto uma blusa com alguns desenhos de estrelas e por cima coloco o casaco mais quentinho que acho no guarda-roupa; coloco também uma calça jeans escura e calço uma bota marrom que era da minha mãe. Faço uma trança e pego o meu celular em cima da pequena bancada ao lado da minha cama.
Abro a porta do quarto dando de cara com o Thomas todo encasacado e cheio de coisas em suas mãos, parecem ser os seus equipamentos.
— Bom dia, ruiva. — ele sorri atrapalhado com as coisas na mão.
— Bom dia. Pra que tudo isso? — me refiro aos equipamentos.
— As aulas começam agora. Você não vai não? — ele pergunta olhando para minha roupa.
— Hum...não posso, estou de castigo.
— Que droga. Mas olha a parte boa! Você vai poder me ver caindo.
— Seria bom, mas vou ficar aqui no hotel mesmo.
— Vai com a gente. Você pode ficar na lanchonete.
Fico pensativa. Acho que seria divertido dar uma volta e espairecer a mente.
— É, acho que eu vou. — sussurro e o Thomas escuta, por isso sorri.
— Eba! Vamos logo.
— Por que quer tanto que eu vá?
Tudo bem, é normal uma pessoa querer que a outra a acompanhe até um certo local, mas o Thomas está com uma animação absurda.
— Não é óbvio? Pra me ajudar à carregar essas tralhas. — ele aponta para o seu equipamento.
Me sinto ofendida.
— Nossa! Eu estava me sentindo tão importante. — finjo levar um tiro no coração, e ele gargalha.
— Vamos, preguiçosa! Essas malas estão muito pesadas.
Reviro os olhos.
— Só irei ajudar porque sou uma boa pessoa. — ergo minha cabeça e pego um dos seus equipamentos.
Andamos até o elevador e em seguida entramos. Clico no botão do primeiro andar e espero pacientemente.
— Cadê os outros?
— Me esperando lá em baixo.
— Ótimo. Acho que vou ficar naquela lanchonete comendo alguma coisa e tomando um café. Sabia que lá tem várias televisões gigantes onde nós podemos ver em tempo real os patinadores profissionais?
