Entrevistas aos escritores do Wattpad (✔)

Entrevista 100 • Kiitkaaaat

Aqui está a entrevista à Kiitkaaaat , uma rapariga bastante simpática e talentosa.

Passem pelo perfil dela e dêem uma olhada nas suas obras Follow Me, Insane - The Murderer e Between Brothers.

Espero que gostem da entrevista!

☆ ☆ ☆

- O que é que achas que os leitores devem saber sobre ti?

Gostava que soubessem no mínimo o meu nome, Cristiana Pais, e que adoro escrever. O resto penso que não é algo relevante, que quem se interessa e queira realmente saber, basta mandar uma mensagem e falar comigo pois sou um livro aberto.

- Há quanto tempo começaste a escrever histórias?

Comecei a escrever muito cedo, desde pequena que gostava de pegar num caderno ou em simples folhas brancas, e começar a rabiscar o que a minha imaginação quisesse. Lembro-me de escrever uma história sobre uma menina que encontrou um bebé na rua e pediu à mãe para ficarem com ele e tratarem dele, para ele ser seu irmão. Agora que vejo, parece que me refiro ao bebé como um cão, mas devia ter uns 8 anos quando escrevi essa história ilustrada, por isso a inocência era muita.

- Onde é que encontras a inspiração para o que escreves?

Sinceramente não sei. Acho que fico inspirada para escrever quando estou em aula e a apanhar grande seca, ou quando estou triste, pois ajuda-me a desabafar um pouco e quando durmo, tenho sonhos interessantes que me fazem pensar nos mesmo quando acordo. Até posso dizer que algumas situações que escrevo são verídicas, que me aconteceram ou a alguém que eu conheça.

- Donde surgiu a motivação para seres escritora? Alguém te influenciou?

Não, ninguém me influenciou. Como disse, comecei desde pequena. Com 20 anos já não me recordo bem, mas penso que tenha sido por uma situação que aconteceu comigo entre os 7 e os 9 anos, talvez o precisar de desabafar e escrever sobre o desconhecido, naquela altura.

- Porque é que decidiste publicar as tuas histórias no Wattpad?

Antes do Wattpad eu publicava no Facebook, havia aquela cena de criarmos páginas de fãs do Justin Bieber, dos One Direction no Facebook e escrever a história na descrição das fotos (espero que ainda haja alguém que se lembre). As pessoas começaram a deixar de ler e a não querer saber das histórias, aí falaram-me do Wattpad e eu decidi ver no que dava. Se não me engano, a primeira história que publiquei aqui foi Follow Me, não me recordo de escrever mais nada antes que pudesse ter eliminado.

- Qual é o género de histórias que gostas mais de ler e de escrever?

Noto que ao longo dos anos vou mudando muito as minhas escolhas de leitura. Comecei pelas fanfics, género que ainda gosto e leio. Passei ao paranormal e terror, sempre com um cheirinho de romance e fanfic pelo meio. Agora decidi voltar a escrever apenas sobre romance e fanfic.

- Quais são as tuas histórias favoritas no Wattpad?

Não é fácil escolher uma no meio de tantas, mas posso dar o nome de duas que voltei a ler por ter gostado imenso que são You're My Kryptonite e Revenge com a sua sequela Avenger, ambas fanfics, mas com histórias muito boas e originais.

- Para ti quais são as características que uma história tem de ter para que seja considerada uma das tuas favoritas?

Primeiro que tudo tem que ter um bom prólogo, que chame à atenção e nos faça querer saber o que se vai passar durante a história. A escrita tem que estar certinha, gosto de um bom português, e se vir que está muito mau nesse aspecto, desisto. Porém, quando vejo que a história que estou a ler não está bem, tenho tendência a ajudar o escritor dizendo o que penso, para que possam melhorar. Por exemplo, há coisa de duas semanas, pediram-me para ler uma história e como a história tinha dois ou três capítulos, decidi ler logo em vez de deixar para mais tarde, e quando comecei a ler deixei de entender. Não conseguia entender a quem pertenciam as falas, depois estava tudo junto, mal haviam parágrafos e mal feitos. O que me fez falar com a escritora e dizer-lhe o que pensava. De início, parecia que achava que estava a gozar com ela, aliás, só dizia que as outras pessoas gostavam e que compreendiam, que só eu é que não entendia. Mas depois acabou por se convencer e mudou a história, tornando-a numa leitura muito mais fácil.
E se queremos ter leitores, temos que desafiá-los, surpreendê-los mas também facilitar a leitura, para que não abandonem o livro a meio, não é?