Capítulo 11 - Cabana secreta

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Cavalgamos até a cabana "secreta" de Reagan e Briana. O lugar era cheio de árvores e plantas.

Ajudando-me a desmontar, olhamos ao redor para nos certificar de que éramos apenas nós dois. Kizar foi à frente e com um empurrão, abriu a porta de madeira com certa facilidade.

O lugar, ao mesmo tempo abandonado, era muito bem conservado e aconchegante com suas paredes de pedra, almofadas espalhadas e um enorme tapete de pele animal em frente à lareira. Obra de Briana.

− Briana, a noiva de meu irmão Reagan, cuida muito bem deste lugar.

Ele me olhou, desconfiado.

− Você quer dizer, que ela e seu irmão, passam algum tempo aqui? Você os viu?

− Sim... – disse baixando minha cabeça, envergonhada.

− Não precisa ficar envergonhada. Venha até aqui, isto é uma ordem.

Olhei para ele, estava rindo.

− Gosta de dar ordens, Capitão?

− Em todo o momento.

Tomou-me em seus braços e me fez deitar no tapete de pele.

Ele me beijou, acariciando meu rosto. O puxei para mais perto, queria sentir seu corpo sobre o meu. Então ele desceu sua mão pelo meu pescoço até meu seio e o segurou, apertando-o. Soltei um gemido.

− Por favor, Kizar... seja gentil. – ao mesmo tempo que o queria, tinha medo da dor que um dia Lesly me contou, sobre sua primeira vez com Cedric.

Então ele se afastou um pouco, para me olhar.

− O que foi? Fiz algo errado? – eu era inexperiente e ele com certeza já teve outras mulheres.

− Ailyn, você nunca esteve com um homem antes? − aquela pergunta me pegou desprevenida.

− Não, nunca!

Ele se levantou, me deixando ali no chão. Fiquei imóvel, sem saber o que fazer.

− Ailyn, nós não podemos... eu pensei que...

− Pensou o quê? Diga! – levantei-me, um pouco zonza.

− Arto...

− O que tem Arto? – não compreendia.

− Vocês são amantes.

− Quem lhe disse essa mentira? Arto sentia algo por mim, mas isso foi há muito tempo atrás, ele é apaixonado por Morgana, você sabe.

− Mas, foi à própria Morgana quem disse...

Aquela intrigueira!

− Ela está apaixonada por você, Kizar. Agora percebo suas artimanhas.

− Percebi suas insinuações, mas não imaginei que chegaria ao ponto de inventar história para nos afastar.

− Ela é capaz de tudo e não vai parar por aqui.

− Então você ainda é virgem, minha querida?

Ele se aproximou, me puxando pela cintura.

− Nunca um homem me tocou, como você faz, Kizar. – sussurrei.

− Ailyn, você é preciosa demais para mim e pensar que outro te tocou, me deixou muito triste. Mas saber, que sou o primeiro, sinto-me honrado.

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