Capitulo 15: Gambit

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Meu nome é Remy Etienne LeBeau, mas pode me chamar de Gambit, aderi esse nome quando vim para Nova York, eu acreditava que me esconder e esconder meus poderes era um porre, então decidi criar um codinome para que eu pudesse andar por aí com minha identidade preservada, embora ainda muitos não sabia de mim, como tia Brunksfield, ela não era minha tia de sangue, mas quando cheguei nesse novo lugar ela me abrigou e cuidou de mim. Vim de uma cidade no sul da França, eu era como uma outra criança qualquer, mas se você perguntar sobre minha família... Bem, minha família está toda morta, eu a matei.

Infelizmente meus poderes mutantes se manifestaram da pior forma possível, eu estava com uns quinze anos aproximadamente, uma idade perfeita para que seus hormônios te controlem e a puberdade faça você ir mudando aos poucos, e entre todas essas mudanças o gene X se revelam. Era de dia eu voltava de mais um dia de escola, pedalava calmamente pelas ruas de pedras, seria o vento em meu rosto em quanto descia a rua principal, viro para direita e vejo alguém chutar o pneu da frente de minha bicicleta, caio no chão ralando meus joelhos e parte do meu rosto.

-Bonjour, Remy.- diz o menino de vermelho, Pierre, rindo.

Me levanto sentindo o sangue escorrer em minhas bochechas, pego minhas coisas ué caíram no chão de pedra e levanto minha bicicleta.

-O que vocês querer comigo?

-Apenas conversar, pouvons-nous?- responde o garoto do canto, Adan.

O terceiro garoto pega minha bicicleta de minhas mãos enquanto os outros dois me agarram pelos braços me levando para um beco. Não gosto de comentar o que aconteceu ali, foi horrível, vergonhoso, constrangedor e traumatizante.

Voltei para casa correndo depois daquilo, de meus olhos escorriam lagrimas e sangue de meus joelhos e rosto. Entro às pressas sem olhar para ninguém, apenas subo os degraus e entro no banheiro. Eu nunca chorei tanto quanto aquele dia, ouço baterem na porta.

-Fils, você está bem?- era minha mãe.

-Estou-respondo ainda soluçando, minha mãe fica em silêncio.

Molho meu rosto com a água fria limpando o sangue que ainda escorria pelo meu rosto, estava ardendo e doía muito, abaixo o rosto e levanto me olhando no espelho, para minha surpresa meus olhos cessaram as lágrimas, mas estavam pretos, totalmente pretos é apenas com um círculo vermelho sangue em no lugar das íris, dou um grito de dentro no banheiro fazendo que minha mãe batesse mais forte na porta.

-Mãe!- grito abrindo a porta- O que está acontecendo comigo?

Ela fica com uma cara assustada sem se mover, sem mesmo dizer uma única palavra, meus irmaos subiram a escada e ficaram com expressões horrorizadas por causa dos meus olhos que eram bem percebidos. Desvio deles descendo as escadas correndo.

-Remy!- finalmente uma palavra- O que você fez? O que você se tornou? Você é que um deles- diz apontando para a televisão onde passava uma reportagem sobre um grupo de mutantes de Nova York.

-Mãe, eu não sei o que está acontecendo comigo- volto a chorar, encosto minhas mão em um vaso que estava em cima de uma mesinha. Um erro. O vaso começou a arder em chamas rosas, a luz invadiu o ambiente com a luz cor de rosa, então o caso explodiu.

As chamas dominaram a casa meus irmãos, ainda no andar de cima, eram bloqueado para sair no meio das chamas, minha mãe gritava por ajuda, é tudo se passava em câmera lenta em minha mente, minha mãe me empurra para fora da casa.

-Vai ficar tudo bem, apenas vá pedir ajuda- diz ela com lágrimas nos olhos.

Começo a correr rapidamente pelas ruas gritando por ajuda, mas quando chego a uma certa distância sou lançado para frente, minha casa explodiu atrás de mim, e junto com ela toda minha família.

Os bombeiros falaram que o fogo chegou ao gás de cozinha e esse foi o motivo da explosão, mas minha mente pensava ao contrário, ela pensava que eu havia matado a todos.
   
                               ***

Depois de um tempo consegui vir para Nova York, onde estavam o grupo de mutantes da reportagem, eu ainda me escondia das pessoas, escondia meus poderes, por isso entrei em um navio de cara escondido, com ajuda de um mutante que trabalhava ali. Quando chegamos a Nova York decidi que ali eu não iria me esconder então decidi colocar o nome Remy por debaixo dos panos e comecei a usar Gambit.

Eu procurei o grupo mutante por um tempo, mas não achei. Cheguei a Bayville a uns três anos atrás, foi quando conheci a irmandade, eles me manipularam para acreditar que nós mutantes somos superiores aos outros, você já conheceu o líder deles, Magneto. Os membros do grupo também eram Groxo, Mercúrio, Avalanche, Blob e a única mulher Mística, todos com seus poderes mutantes já treinados e desenvolvidos, eu um garoto de dezesseis anos que não sabia quase de nada. Eles me treinaram e me ensinaram tudo o que sei, foi com eles que eu adotei as cartas de baralho, eram pequenas e fáceis de manusear. Mas como qualquer grupo, tivemos nossas brigas, Mística foi embora e eu também, não sei ao certo o que aconteceu aos outros.

Mas o que importa é que depois eu encontroada Sra Brunksfield, ela me abrigou em seu orfanato onde fiquei até fazer 19 anos, depois fiquei sozinho mesmo que as vezes a visitando.

Há duas semanas atrás tive um encontro com Mística, ela me avisou sobre uma nova mutante na cidade, e que confiava em mim para cuida-lá e protege-lá, mas que eu tinha que ter todo cuidado possível por que Magneto já estava atrás da garota, sim essa garota era você Anna. Depois de Mística contar sobre você, sobre sua história de vida, eu me identifiquei, eu quis ajudá-la. Entoa após a morte de sua mãe, e sinto muito por isso, pedi para que Brunksfield a mandasse para seu orfanato, onde eu poderia ficar de olho em você, cuidando de você.  Tudo foi bem planejado, só não acreditava que Magneto e a irmandade fosse te achar la.

Você deve estar se perguntando o porquê de Mística saber tanto sobre você, certo? Bem, ela me disse algo relacionado a já ter te conhecido, se não me engano seu nome era Raven.

The Rogue's Touch / CONCLUÍDATahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon