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oi uwu desculpa pela demora uwu não me matem uwu

pois é amigos, agora falta só mais um capítulo pra manti estar igual aqui e no spirit! isso quer dizer que vai demorar ainda mais pra ter att, então... sei lá, nem sei porque eu disse isso XD

sem mais delongas: boa leitura!

💙


Não sei se dizer que as coisas ocorreram calmamente depois do que aconteceu em casa seria realmente uma verdade.

Quer dizer, todo mundo continuava completamente normal. O jantar de natal foi como todos os outros: comemos, rimos, os adultos ficaram levemente alterados e amigos nos visitaram. No caso, apenas Hoseok e sua irmã apareceram, além da melhor amiga do Yoongi e dois colegas de trabalho do papai que, honestamente, fazem barulho demais.

Normal, certo? Ok.

Fomos dormir tarde para, no dia seguinte, tomarmos bebida quente em volta da árvore de natal para a troca de presentes.

Ganhei três pares de meias super descoladas da minha irmã Yein, um romance de 400 páginas de Hoseok, e cuecas — sim, repito, cuecas — boxers de Taehyung, todas com estampas e frases ridículas. Deus. São em cores pastéis com recadinhos na parte traseira, tipo: "property of daddy" ou "daddy's baby boy" e coisas bestas assim.

Dá vontade de morrer só de olhar para elas.

Felizmente, ninguém da família teve que ver aquilo, pois eu apenas as guardei depois. E, infelizmente, elas são muito confortáveis, então eu uso às vezes para dormir, mas sempre sou eu que as lavo e seco, só por precaução. A mais bonitinha é a rosa sem frase nenhuma.

Dos meus pais, ganhei um telefone celular novo, o qual gostei muito. Tenho tido um interesse divertido em tirar fotos ultimamente, e a câmera do aparelho é ótima para tal. E também tem bastante espaço para meus joguinhos e músicas.

Minha vó e vô me deram um livrinho com frases de incentivo, minha tia Yoona um moletom gostosinho e Taeyeon um tênis allstars novo. Ah é, e Yoongi me deu uma cartela cheia de piercings. Foi incrível.

Mas, embora tudo isso tenha acontecido, teve algo muito diferente. Que, no caso, é algo relacionado a minha querida mãe.

No último dia antes da nossa viagem para Busan, eu fui resolver algo no computador dela e seu histórico de buscas está, basicamente, composto por muitas pesquisas sobre como agir da forma certa com seu filho gay.

E o mais chocante: a primeira pesquisa foi feita no começo do ano passado.

Isso me deixa constrangido. Eu me aceito do jeito que sou há um tempo, mas pensar que esse tipo de detalhe deixa minha mãe nervosa e preocupada o suficiente para sair pesquisando sobre, me deixa demasiadamente nervoso. Aghhhh.

Esse tipo de coisa é a cara da minha mãe. A pilha de livros dela a denuncia. Seus títulos favoritos são: "Como mostrar para seus filhos que você os ama"; "Como criar uma mulher forte e independente"; "Aumentando a autoestima de terceiros"; "Como ser uma mãe presente"; "Entenda seu filho e seus motivos"; e, claro, não posso esquecer do fatídico "Meu filho tem um amigo imaginário. Devo me preocupar?".

Mas, desde que ela me questionou naquele dia, tenho ficado envergonhado em estar perto dela, porque sinto, lá no fundo, que ela fica se perguntando sobre o que fazer comigo, e isso é demais para mim. É como se eu estivesse com uma estranha, ou somente assustado, eu não sei...

Só quero que isso passe logo.

Mas, enfim... atualmente estou deitado nessa cama bebendo refrigerante de laranja enquanto escuto a playlist que Jimin fez para mim — sim, puta merda, ele fez uma playlist e me mandou meia noite no natal, eu fui dormir com a cara fervendo de amor — e me pego pensando em muitas coisas.

Meu amigo não tão imaginário {jikook} EM REVISÃOOnde as histórias ganham vida. Descobre agora