Harry Potter E Outras Histórias

O Cachorro e os Túmulos [Sirius Black]

Oi rsrs

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Na manhã de segunda-feira, a sra. Sohma levantou os olhos de sua jardinagem para ver um cachorro entrando no cemitério. Ela provavelmente não teria tomado nota disso se ele não fosse tão grande para não mencionar tão preto. Ela se perguntou quem na vizinhança o possuía.

No dia seguinte, voltando da loja para casa, ela viu o cachorro novamente. Mais uma vez entrando no cemitério.

Na quinta-feira, a sra. Sohma começou a se preocupar com a possibilidade de o cachorro estar perdido. Então, quando ela viu a grande criatura entrar no cemitério, ela decidiu segui-lo.

Ela pensou que tinha perdido o rastro quando viu o cachorro deitado ao lado de dois túmulos. Quando ela se aproximou, o animal grande virou a cabeça e rosnou para a estranha.

"Shhhh" ela disse, "eu não vou te machucar." Então ela estendeu a palma da mão para baixo para o cachorro cheirar. O cachorro olhou para ela por um longo tempo. Primeiro no rosto dela, depois na mão e de volta ao rosto. A Sra. Sohma riu, parecia que o cachorro estava dizendo "e o que eu devo fazer com isso?"

O cachorro bufou e desviou o olhar. Considerando que era mais seguro para ela chegar um pouco mais perto, ela deu outro passo. "O que você está fazendo aqui, querido?", Ela disse mais para si mesma. Mas o cachorro olhou para ela de repente, e para sua surpresa, ele (era mesmo ele? Ela checou. Sim.) Bateu a pata no chão. Então ele desviou o olhar.

Ela olhou para os túmulos, não tendo realmente notado antes. James Potter e Lily Potter. A Sra. Sohma franziu os lábios, aqueles nomes pareciam familiares. Então ela se lembrou de um jovem casal com um garotinho. Eles tinham vivido na casa que ... onde tinha sido mesmo?

Ela pensou que se lembrava de tê-los visto com um cachorro como este algumas vezes, mas não era possível que este era o mesmo cachorro. Era?

O som do cachorro choramingando a tirou de sua linha de pensamento. Ela olhou para o cachorro e viu que ele estava chorando. Foi quando ela soube, ela não entendia como, mas esse era certamente o mesmo cachorro. Ele estava fazendo isso todos os dias? Ela não notou todo esse tempo? Seu coração se apertou.

Sem pensar, ela se abaixou e começou a acariciar a criatura que chorava. O cachorro grande ficou rígido no começo, mas enquanto ela continuava acariciando ele relaxou. Eles ficaram sentados juntos até começar a escurecer. Ela deu-lhe dois tapinhas e levantou-se.

"Vamos menino, hora do jantar." Ela disse e começou a se afastar, depois de alguns passos, ela se virou para ver que o cachorro não se mexeu, mas estava olhando para ela, a cabeça inclinada para o lado, como se em confusão. Ela sorriu: "Vamos lá, garoto, eu tenho um frango que posso preparar para você".

O cachorro grande saltou abanando o rabo e a seguiu para casa.

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A Sra. Sohma se acostumou a ver o cachorro pelo menos uma vez por semana. Geralmente saindo do cemitério bem ao pôr do sol olhando para ela, para o qual ela o assobiava para vir.

Uma das noites em que sua neta, Yukio, estava visitando, ela prontamente o chamou de "Snuffles". Ele latiu e balançou a cauda alegremente, então continuaram a chamá-lo de Snuffles.

A vida continuou e, dois anos depois, ela percebeu que Snuffles não havia mais passado por ali.

Ela foi até os túmulos e não conseguiu encontrá-lo. Quando ela falou com o marido sobre isso, chegaram à triste conclusão de que Snuffles provavelmente havia falecido.

Ela estava muito triste por não ter conseguido dizer adeus. Enquanto olhava para o cemitério na semana seguinte, decidiu ir verificar uma última vez.

Ela não encontrou seu velho amigo, apenas os túmulos, parecendo desgastados e sujos. Naquela noite, seu marido a encontrou perto dos mesmos túmulos.

"O que você está fazendo?" Ele perguntou.

"Limpando os túmulos, para Snuffles."

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