Capítulo 11

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Dmitrii Petrovich

Nem sei como consegui sair de perto dele minhas pernas parecem estar no automático no caminho de volta para o hotel, já subo direto para meu quarto dando de cara com Oleg com um sorriso estranho, o que ele aprontou? 

 

- Oi 

 

- Olá irmãozinho!

Faz uns 10 minutos que cheguei e ele não disse mais nenhuma palavra desde então, tenho certeza que ele aprontou algo ou vai aprontar, o conheço melhor do que a mim mesmo.

- Já chega vai falar por que tanto me observa ou não? - Pergunto o fazendo abrir um largo sorriso. Agora me deu medo.

- Você está muito nervosinho brat, fez algo de errado por acaso? - Retruca ainda mantendo aquele sorriso estranho. Não sei se corro ou chamo um padre.

- Não sei do que você está falando, não estou nervoso coisa nenhuma. - Respondo e ele gargalha alto. Pronto agora estou suando frio, parece mesmo que fiz algo errado. Droga!. Será que? Oh não!.

- Você...sempre foi péssimo...em esconder qualquer coisa, principalmente de mim brat. - Fala se recompondo da crise de risos. - Quem é ele?

- Ele quem? - É ele viu, filho da mãe.

- Não se faça de desentendido Dmitrii Petrovich. Eu não vi, mas o segurança que foi atrás de você viu os dois no maior papo. Me mandou uma foto de vocês com um cachorro muito fofo, perguntou se deveria interferir mas eu disse que não resolveria isso depois. Achou mesmo que conseguiria sair sem ser notado? - Eu estava com a maior cara de idiota na frente do meu irmão. - Sente-se aqui brat. 

- Olha Ol eu...- Tento falar mas ele ergue um dedo como sinal para me calar. Ando em silêncio e sento ao seu lado na cama.

- Acha mesmo que estou bravo com você?, jamais faria isso irmão. - Quando ele fala sinto um enorme alívio e solto uma respiração que nem lembrava ter prendido. Ele então passa o braço por cima dos meus ombros e me puxa para perto beija meus cabelos e descansa o queixo em minha cabeça. - Só quero seu bem me preocupo com você, sei muito bem que precisa de um novo alguém para ocupar um espaço em seu coração, já passou da hora. - Fala e sinto um aperto no peito por lembrar de alguém que me magoou tanto.

- Não é como se fosse namorar com ele Ol, acabamos de nos conhecer e foi totalmente por acaso, quer dizer por causa do Bruce. - Disse lembrando do jeito engraçado que ele me olhava no parque. 

- Quem é Bruce? 

- É o cachorro fofo - Respondi e ele riu - Eu estava sentado no banco depois de caminhar por um tempo, e mesmo de olhos fechados senti uma presença perto de mim quando os abri um pouco atordoado ele estava lá me encarando, o chamei e fiquei fazendo carinho nele ate que o dono apareceu.

- E o dono é o galã da foto. - Brincou e acabei rindo do seu jeito de falar - Qual o nome dele? 

- Logan - Respondi e senti minhas bochechas esquentarem.

- Humm! 

- Por que esse humm? - Questionei saindo de seu abraço.

- O jeito que você falou, acho que tem alguém apaixonado aqui. - Disse como se não fosse nada.

- Nada disso eu mal o conheço, mas não vou negar que ele é muito bonito. - Falei e ele riu de mim - O que foi?

- Você falou dele com um sorrisinho bobo.

O Agente e o Herdeiro da Máfia (Duologia Irmãos Petrovich) Livro1Where stories live. Discover now